Esses 4 livros não foram escritos — foram esculpidos

Esses 4 livros não foram escritos — foram esculpidos

Você já reparou que certos livros não parecem ter sido escritos, mas esculpidos? Tipo aquelas esculturas antigas, onde cada golpe de cinzel é uma escolha milenar, uma obra que resiste ao tempo não só pela tinta, mas pela alma cravada no papel. Pois é, a leitura desses livros é quase uma experiência mística, como se o autor tivesse suado a camisa, a alma e até o dedão para criar algo que não pode ser simplesmente lido, mas sentido com os dedos, com o coração e talvez até com as pontas dos pés, para os mais sensíveis.

7 clássicos que viraram símbolo de status (não de leitura)

7 clássicos que viraram símbolo de status (não de leitura)

Nada mais elegante do que possuir uma biblioteca lotada de volumes que ninguém jamais abriu. Melhor ainda se o livro for grosso, tiver capa dura, nome impronunciável e vier com aquele cheirinho de culpa intelectual acumulada. Os convidados entram, fingem ler as lombadas, e você solta um “ah, esse é fundamental”, enquanto torce para ninguém perguntar o enredo. Em um mundo em que ostentar vai do carro à caligrafia de citação literária no Instagram, a literatura também virou peça de design. E que design! Livros que ocupam mais espaço na estante do que na memória dos leitores.

5 perfumes femininos que deixam rastro (e eles seguem)

5 perfumes femininos que deixam rastro (e eles seguem)

Há fragrâncias que não passam. Elas permanecem, pairam no ar como lembranças insistentes. Não são reconhecidas pelo nome, mas pelo impacto sensorial que provocam, mesmo depois do elevador vazio ou do abraço rompido. São mais do que perfumes: são declarações invisíveis, vestígios emocionais que antecedem a chegada e resistem à partida. Escolhas conscientes de mulheres que não pedem atenção, mas deixam presença. Porque há momentos em que o perfume não acompanha o corpo: ele o antecede, o prolonga e o eterniza na memória alheia.

4 livros para quem quer sumir, mas só tem tempo pra fugir até a página 30

4 livros para quem quer sumir, mas só tem tempo pra fugir até a página 30

Você já pensou em largar tudo e sumir no mundo, mas percebeu que mal tem tempo de sumir até a página 30 de um livro? Pois é, fugir da realidade virou um luxo incompatível com o cronograma apertado de quem precisa conciliar boletos, planilhas, e crises existenciais antes do almoço. A boa notícia é que, mesmo nesse ritmo insano, a literatura continua oferecendo pequenas portas de emergência, e não estamos falando de manual de autoajuda. Algumas histórias são tão intensas que bastam duas ou três páginas para te carregar pelos cabelos e jogar numa espiral de dilemas, delírios e epifanias silenciosas.

Novo suspense espanhol da Netflix é o melhor filme que você verá neste final de semana Divulgação / Volvoreta

Novo suspense espanhol da Netflix é o melhor filme que você verá neste final de semana

Com “Mikaela”, Daniel Calparsoro demonstra habilidade ao conduzir tramas sobre sujeitos durões que nunca mordem mais do que conseguem mastigar e parecem manter com o perigo uma relação bastante íntima, quase vital. Malgrado não se saia tão bem quanto no ótimo “O Entregador” (2024) ou no surpreendente “Até o Céu” (2020), aqui o diretor prova que um filme pode muito bem navegar por campos diversos, pulando da tensão sem freio para o drama mais intimista, desde que com um propósito certo.