6 livros que entraram na lista dos mais vendidos depois de serem esquecidos por décadas

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Se você acha que um livro esquecido é igual a um pedaço de pão duro na gaveta, pense de novo. Às vezes, essas obras deixam a poeira das prateleiras para trás e dão um salto triunfante direto para a lista dos mais vendidos, como aquele parente distante que você esqueceu no Natal e que reaparece de surpresa na festa do ano. O mundo literário é cheio dessas ressurgências inesperadas, onde histórias antigas ganham nova vida, leitores se apaixonam e o esquecimento vira apenas um capítulo antigo.

7 livros que foram relidos como nunca — e bateram recorde de reedições no primeiro semestre de 2025

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Enquanto o algoritmo se ocupa em nos recomendar o que mal foi escrito ontem, leitores atentos voltaram os olhos para histórias que não envelhecem, apenas se aprofundam. Há quem tenha lido pela quarta vez e afirmado que entendeu “como se fosse a primeira”. Há quem nunca tinha se aventurado e se deu conta de que a fila de leitura de 2010 ainda estava atual. E há, claro, os que releram para discordar com gosto. Não importa. O fato é que esses livros, longe de serem peças de museu literário, tornaram-se acontecimentos editoriais renovados.

Faça o amor grande de novo

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Há encontros que não prometem nada, mas entregam tudo: um pouco de silêncio, uma lasca de compaixão, a memória de um tempo em que conversar ainda era gesto íntimo. Na lanchonete esquecida por Deus e pela prefeitura, um ginecologista cansado e um velho bancário soropositivo trocam banalidades — e verdades duras. Entre esfirras, retrovirais e mocotós alheios, a crônica revela o que ainda resta quando a cidade apodrece: escuta, humor, alguma ternura e o estranho consolo de saber que, por um instante, alguém viu.

4 livros brasileiros que qualquer IA escreveria melhor

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Há livros que fazem a gente questionar se ainda há um revisor vivo por perto. E outros, piores, que nos fazem duvidar se o autor estava. Nestes quatro títulos, o problema não é a história — é a execução que tropeça, derrapa e se arrasta, como se a literatura fosse uma planilha mal preenchida. Em tempos de algoritmos cada vez mais sensíveis, qualquer IA decente teria poupado o leitor de tantos soluços narrativos. Não é exagero. É desabafo com pontuação.

O romance brasileiro que trata o leitor como idiota e ainda espera ser chamado de genial

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A janela aberta deixa entrar um cheiro de cidade úmida, algo de concreto e chuva atrasada; na mesa ao lado da poltrona velha, o livro ainda aberto, um marcador esquecido como promessa não cumprida; nenhuma luz acesa além da luminária, que lança sombras sobre o papel e faz parecer profunda uma história rasa; e assim, naquela quase madrugada que não se decide em chegar, alguém insiste na leitura, insistência que não nasce do prazer, mas talvez da obrigação inexplicada, como se parar fosse um fracasso, mas continuar fosse ainda pior, fosse aceitar um insulto silencioso, uma zombaria que vem de dentro das próprias páginas.