O trem não parou. Lô Borges partiu. Belo Horizonte ainda canta baixinho na janela
Mineiro de Belo Horizonte, Lô Borges atravessou seis décadas de criação entre a esquina doméstica e a invenção coletiva de “Clube da Esquina”. Autor de melodias que ensinaram o país a escutar miúdo, lançou “Lô Borges” em 1972 e, nos últimos anos, voltou com inéditas em série. Internado em outubro, morreu no domingo, 2 de novembro de 2025, aos 73, com confirmação na manhã seguinte. Este perfil segue seus rastros: casas, vozes, discos e datas, onde a delicadeza resiste inteira.






