Para ser feliz mesmo quando ninguém estiver olhando
Matarás. Sim, matarás. É óbvio que não sou deus pra ficar mandando em toda a gente — mamãe, contudo, julga-me um santo — mesmo assim, afirmo que matarás a inveja, aquele desejo tolo e inviável de seres quem tu não és. Roubarás corações sob pena de ganhares mil anos de perdão. E mais: cometerás perjúrio, de cara lavada, ao declarar que quem começou a amar primeiro foi o outro, quando, na verdade, foste tu o arpoado desde o princípio pelos cupidos, sem o mister das anestesias.