Quando você cresce, seu coração morre

Quando você cresce, seu coração morre

Eu quase fui o primeiro da sala. Em matéria de vida, continuo na dependência. Só sei que nada sei, sei que já ouviram isso antes. Eu quase me tornei um jogador de futebol. A bola simplesmente discordava disso, estranhava as minhas pernas, ribombava nas canelas. Um perna-de-pau a menos a pisotear a grama. Eu quase ganhei um monte de grana. Só que eu não apostava em loterias. Nunca pensei em me tornar um milionário. Juro. Eu achava os burgueses da escola uns chatos. E como cheiravam à loção de lavanda. Brancos, lisinhos, bem penteados, nauseantes.

Brasileira bancou primeiro livro de George Orwell e foi sua amante

Biografia escrita por Jeffrey Meyers revela que uma gaúcha, filha de ingleses, foi amante, mecenas, conselheira e agente literária do autor dos romances distópicos “1984” e “A Revolução dos Bichos”. Jeffrey Meyers registra que “Mabel Robinson Fierz foi a figura feminina mais importante das três que Blair encontrou em Southwold. Havia nascido em 1890, os pais eram ingleses, no Rio Grande do Sul, Brasil. Sabia português e falava inglês com certo sotaque, havia recebido aulas particulares em casa e chegou à Inglaterra em 1908, quando tinha 17 anos”.

A vida melhora 100% quando você aprende a expressar suas vontades

A vida melhora 100% quando você aprende a expressar suas vontades

Dizer o que se sente é colocar-se em primeiro lugar e conceder à vida adulta a maturidade que ela requer. É se dar o direito de expor, sem máscaras e jogos, vontades legítimas, que podem (e devem) ser postas na mesa. Não me refiro à verborragia sem freio que confunde falta de limites com liberdade de expressão. Refiro-me à libertadora possibilidade que temos de substituir as entrelinhas pela necessária e eficiente clareza de sentimentos.

Jamais nos veremos se não sairmos de nós. Somos muitos em um só

Jamais nos veremos se não sairmos de nós. Somos muitos em um só

As pessoas se divorciam de si mesmas diversas vezes ao longo da vida. Olham-se nas fotos e não se identificam mais consigo, trocam o estilo das roupas, afastam-se de algumas amizades que, por uma ou outra razão, descobrem não ser tão amigas assim. O divórcio também pode ser do companheiro. As melhores versões só são entregues ao outro se houver a chance de atualizar as antigas, melhorando-as com os tropeços e oferecendo ao parceiro os aprimoramentos paridos pelas já cansadas versões.