Diferentemente das outras artes, a pintura tem impacto imediato: você olha e tem o conjunto diante de você. Ela não transcorre no tempo como um filme, um livro, uma dança ou a música: é instantânea. Distante das diversas ficções, a pintura não é uma narrativa (exceção feita à pintura histórica, como o muralismo mexicano). Em regra, o objetivo da pintura não é contar um acontecimento, nem por partes nem de forma alguma.
Apenas no mês de outubro, a Netflix fará mais de 80 remoções da plataforma. Oitenta! Então se você não aproveitou filmaços como “A Lista de Schindler”, “Forrest Gump” e “Gravidade”, seu tempo para correr e assistir está limitadíssimo. Mas não apenas de desespero, sofrimento e ranger de dentes vivem homem e mulher na Terra, o streaming está cheio de lançamentos previstos para as próximas semanas que vão trazer a alegria de volta para seu nobre coração. Aqui estão alguns!
Deixe o lado negro da força, aquele que mantém sua mente presa às preocupações e obrigações, e se entregue à diversão, jovem padawan! Separe seus momentos de lazer dos momentos de trabalho e priorize sua saúde mental. A Revista Bula sabe exatamente como te ajudar a desligar a chave que te mantém ligado nos problemas. Então, acompanhe essa lista e fique por dentro dos filmaços divertidos e interessantes que te aguardam no catálogo da Netflix e que vão ajudá-lo a abstrair.
“O Segredo dos Seus Olhos” (2009) tem a força de verdadeiro tratado sobre quão preso um homem pode ficar ao passado, se é que quer mesmo se livrar dele. Vencedor do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 2010, encabeçado por Ricardo Darín, ator-fetiche do cinema contemporâneo argentino, e assinado por Juan José Campanella, um dos realizadores mais inventivos da sétima arte em nossos dias, o filme lança mão de personagens dramáticos e cômicos numa trama que vem e vai no tempo, o que intriga (e estimula) o público.
Primeiro viver, depois expressar-se. Primeiro viver para compreender, para conceber; e só então ofertar essa experiência ao mundo. A realidade parece ser a fonte da inspiração da maioria dos escritores, mas em Mário Palmério ela atinge uma importância tal que mal a distinguimos da ficção. O fato de seus textos não serem puramente relatos históricos como os vemos nos livros didáticos se deve à habilidade do autor em expressar os acontecimentos de modo tão criativo, belo e artístico.
