Candidato ao Oscar, novo filme da Netflix é um nocaute do cinema que agarra o espectador e não solta

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“Tick, Tick… Boom!” agrada tanto quem gosta — e entende — de musicais da Broadway quanto quem se atrai pelo inegável talento de Andrew Garfield, posto à prova em filmes tão díspares como os da franquia “Homem-Aranha” e “Até o Último Homem” (2016). No musical do aclamado Lin-Manuel Miranda, queridinho do teatro americano, Garfield se mostra à altura do compositor Jonathan Larson (1960-1996), gênio atormentado que só queria viver de sua arte.

Jesus está voltando. E ele vem armado

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Podia ter sido uma gripezinha, só uma gripezinha presidencial de quem possuía um passado de canalha. Podia ter sido um osso vital fraturado por descuido das mãos pesadas de um quiropraxista. Em determinadas circunstâncias, os ossos de um sujeito ficavam bambos. O azar do Alex pode ter sido justamente este: possuir ossos fracos num território macabro dominado pela injustiça e pela desigualdade social.