Os 7 livros que mudaram a cabeça de Nietzsche

Os 7 livros que mudaram a cabeça de Nietzsche

Nietzsche não nasceu pronto. Sua filosofia cortante, muitas vezes violenta, não brotou do nada. Foi sendo formada, página a página, na tensão entre admiração e repulsa, entre leitura e reação. Sete livros se alojaram fundo em sua cabeça. Alguns ele rompeu, outros abraçou, outros ainda transformou em combate. Este não é um inventário de influências, mas uma travessia pelas ideias que fermentaram o pensamento mais indomável da modernidade. Porque todo pensamento, mesmo o mais original, nasce de algum atrito com o que já foi dito.

5 melhores faroestes dos últimos 25 anos na Netflix Divulgação / Koch Media

5 melhores faroestes dos últimos 25 anos na Netflix

Se antes era uma caçada de gato e rato, uma guerra de “nós contra eles”, do branco contra o indígena, do xerife contra o bandido, lentamente as histórias evoluíram para algo muito mais profundo e complexo. Os faroestes passaram a denunciar a exploração da natureza por um projeto expansionista de conquista de terras mexicanas, disputas sangrentas e antiéticas, homens forçados a se tornarem soldados para defender suas fazendas e famílias, enquanto outros, ambíguos e extremamente viris, lutavam por muito mais do que a própria sobrevivência.

A ética da lacração: os fins justificam os likes?

A ética da lacração: os fins justificam os likes?

As redes sociais viraram arenas públicas e os discursos histriônicos que substituem o pensamento crítico pela busca de aprovação, tridentes afiados. Em busca do engajamento e dos tão necessários likes vale tudo. A curtida é a meta que se persegue com fervor, o que desencadeia uma espiral de uma violência a princípio silenciosa, mas que ganha corpo. Quem tira vantagem da lacração? Esta é uma pergunta retórica, claro.

Os 4 livros que Raduan Nassar nunca deixou de reler — mesmo depois do silêncio Paulo Pinto / Divulgação

Os 4 livros que Raduan Nassar nunca deixou de reler — mesmo depois do silêncio

Poucos escritores se retiraram com tanto rigor. E poucos leram com tanta entrega. Raduan Nassar, autor de dois romances e um gesto definitivo de reclusão, leu como quem procurava ferida, não consolo. Os livros que o formaram não são apenas influências, são rastros. Ele não citava muitos. Mas os que citava, voltava a eles. Sempre. Entre ensaios, epopéias líricas e narrativas secas como faca, há uma coerência austera e feroz. Um mapa de leituras que diz mais sobre ele do que qualquer entrevista jamais diria.

O filme mais perturbador de 2025 — não é indicado para quem tem estômago fraco Divulgação / Causeway Films

O filme mais perturbador de 2025 — não é indicado para quem tem estômago fraco

O enredo gira em torno dos irmãos adolescentes Andy (Billy Barratt) e Piper (Sora Wong), que, embora não compartilhem o mesmo sangue — o pai dele se casou com a mãe dela —, têm um vínculo extremamente forte. O filme não deixa muitas coisas explícitas, assim como a morte da mãe de Piper, que não é justificada. Mas os irmãos Philippou sabem que os detalhes não importam tanto quanto a sensação provocada em cada cena. “Traga Ela de Volta” não é um terror que vai te fazer pular de susto, mas é como um pavio que queima lentamente até uma explosão aterrorizante de violência no segundo ato.