Vale cada segundo: um dos mais belos filmes da história da Netflix (mas você possivelmente não assistiu)
Alejandro González Iñárritu parece continuar firme em seu propósito de não mais tolerar as delicadezas cínicas que sustentam o mundo. Combinando o lirismo agridoce e niilista a iluminações sobre a penúria da arte nas sociedades pós-modernas, Iñárritu não tem pudor nenhum de escarafunchar as chagas nunca cicatrizadas dos Estados Unidos. Em “Bardo, Falsa Crônica de Algumas Verdades”, Iñárritu personifica muitas das neuroses não apenas do gênero humano mas das Américas, da glória e do desajuste de ser artista numa era de violências as mais diversas.