Um quadro abstrato tem o poder de um romance
Diferentemente do ficcionista, o pintor não precisa de elementos estranhos à forma: em geral a pintura concreta (ou abstrata) prescinde de qualquer motivo exterior para existir. Não depende de pessoas circulando no quadro: depende apenas de linhas, cores, espaço, sem nada representar. Sim, a pintura pode contar uma história, como fazia Diego Rivera. Mas também pode ser um mundo autônomo, regido pelas próprias leis.









