3 filmes novos na Netflix que vão acalmar sua alma, amolecer seu coração e te fazer suspirar

3 filmes novos na Netflix que vão acalmar sua alma, amolecer seu coração e te fazer suspirar

Às vezes tudo o que precisamos é um bom livro ou filme que nos deixe alguma lição importante, nos faça enxergar a vida por outro ângulo, nos inspire e desperte em nós a capacidade escondida de reavaliar conceitos e nos reinventar. Pensando nisso, a Revista Bula reuniu em uma lista três ótimos filmes que acabaram de chegar à Netflix e trazem, cada qual ao seu modo, reflexões que podem nos ensinar a valorizar aquilo que realmente importa.

A injúria dói mais do que um tapa na cara

A injúria dói mais do que um tapa na cara

O ato de estapear uma pessoa é gravíssimo. Um tapa na cara me parece uma agressão mais significativa do que um murro. Excetuando-se os escabrosos casos de violência doméstica contra a mulher, a bifa na cara deixa transparecer uma espécie de desabafo, uma reação à altura de uma injúria absolutamente indevida.

Ataque dos Cães é melhor do que nove entre os dez últimos vencedores do Oscar de Melhor Filme

Ataque dos Cães é melhor do que nove entre os dez últimos vencedores do Oscar de Melhor Filme

“O Ataque dos Cães” é o grande perdedor da cerimônia do Oscar 2022. Indicado para 12 categorias, ganhou apenas uma, embora seja a segunda mais importante, Melhor Direção para Jane Campion. Perdeu o Oscar principal para o fofinho e esteticamente mediano “No Ritmo do Coração”. Uma injustiça histórica da Academia? Não exatamente se considerarmos o fato de que não premiar o melhor filme do ano com o prêmio de Melhor Filme do ano tornou-se uma tradição recente do Oscar.

Um futuro de abraços, sol e uisquinhos

Um futuro de abraços, sol e uisquinhos

Extrair tesouros do lamaçal é moleza. Quero ver é ser feliz e fazer poesia ao mesmo tempo. Não sei se Vinicius chegou a tanto, mas passou perto. Aliás. Muito comum falar de Vinicius como se fosse um amigo, chamá-lo assim “Vinicius”: é essa intimidade que, a meu ver, aproxima a poesia da felicidade, e traz o leitor para mais perto da amizade do que da obra — como se ambas fossem a mesma coisa.

Angustiante como uma bomba-relógio, filme na Netflix cava fundo e nos obriga a pensar

Angustiante como uma bomba-relógio, filme na Netflix cava fundo e nos obriga a pensar

Lamentavelmente, episódios de violência da polícia tem se tornado frequentes, degringolam em tragédias que abalam famílias em todo o mundo e nada sugere que estejam perto do fim. Encará-los como o que são, um câncer que compromete de morte a credibilidade das forças públicas de segurança e do Estado democrático de direto como um todo, demanda coragem, o que os diretores dinamarqueses Federik Louis Hviid e Anders Olholm mostram que têm de sobra ao se debruçarem sobre o tema em “Zona de Confronto”.