Grande Sertão: Veredas, o livro que descortinou a alma humana e o Brasil profundo
Em maio de 1956, João Guimarães Rosa traz à luz “Grande Sertão: Veredas”, épico célebre pelo texto todo pontuado por uma versão muito particular da língua portuguesa, em que a fala do caboclo do interior do Brasil torna-se um dos personagens. Ao abordar a vida dos jagunços sob o ponto de vista metafísico-teológico, Rosa dá à humanidade conhecer a magnitude de seu gênio, perdido nas brumas do tempo do país sem memória que tanto amava.