O filme que é diamante perdido nas prateleiras da Netflix
Filmes de mães que deixam o lar e relegam os filhos à própria sorte nunca são levados à tela impunemente. Depois de um distanciamento de mais de 30 anos, uma mãe volta a pousar os olhos sobre a filha que abandonara ainda criança, reencontro fortuito e contra a sua vontade. A partir de então, o que se assiste em “O Vazio do Domingo” é uma espiral de situações absurdas, em que a mãe se submete ao desejo da filha de passarem algum tempo juntas, ainda que nenhuma das duas saiba o que exatamente quer — já que não há a menor possibilidade de aparar arestas de tempos já mortos, para ninguém.