Divertido e bom de assistir, “Apresentando os Ricardos”, da Amazon Prime Video, também é uma aula sobre as sitcoms, as comédias de situação. Escrito e dirigido por Aaron Sorkin, o filme acompanha uma semana na vida de Lucille Ball (Nicole Kidman), a atriz e produtora da comédia “I Love Lucy”, que estreou em 1953 na rede americana CBS.
Essa lista preciosa foi elaborada por anjos intocáveis de cabelos de cristal que entalharam na pedra fundamental da Netflix filmes que seres humanos com a mínima envergadura moral deveriam assistir pelo menos uma vez na vida. Acreditamos firmemente que essas produções cinematográficas se fazem de extrema e primordial importância para a formação de caráter e intelectual de um ser humano.
Se o Big Brother Brasil é o ópio do povo em pleno 2022 de uma pandemia sem fim, não há culpados. Estamos constantemente em uma fuga mental dos nossos problemas e preocupações. Precisamos mesmo de uma folguinha. No entanto, essa não é a única solução para seu cérebro, há muito mais no entretenimento e arte entre o céu e a terra do que imagina nossa vã filosofia. Aqui, te daremos algumas ideias que valem muito mais a pena.
“Neymar: O Caos Perfeito”, de David Charles Rodrigues, se presta a tentar decifrar o enigma, deixando claro que grande parte das muitas polêmicas protagonizadas pelo jogador passam, obrigatoriamente, pelo fato de ter acumulado tanto dinheiro tão rápido, episódios abafados com a devida presteza por seu pai, Neymar da Silva Santos, um coadjuvante espaçoso nessa história.
Mas afinal: a arte de alguns países é melhor do que a arte de outros? O que parece ser uma pergunta tola pode revelar muito sobre a maneira com que os mecanismos ideológicos do circuito cultural funcionam, e para tais circuitos a resposta implícita em seu modus operandi é sim. Sabemos de antemão que, como em outros casos, pretende-se que haja uma arte de centro e uma arte de periferia.
