“Meu Nome é Chihiro” dá a impressão de ser uma espécie de tributo à heroína de Hayao Miyazaki, e, de certo modo, a inferência procede. Assim como a personagem-título de “A Viagem de Chihiro” (2001), Oscar de Melhor Filme de Animação, a protagonista do longa de Rikiya Imaizumi também é dona de seu próprio nariz e corajosa um tanto além da medida e demonstra preferir manter-se em constante deslocamento a se relegar à condição de mera espectadora da vida.

Os tons lúgubres da violência dominam boa parte dos 87 minutos de “Violência Solitária”, o thriller em que Stephen Durham repisar muitos dos chavões do gênero na tentativa de recriar a aura dos clássicos do gênero, até aproximando-se um pouco do faroeste. Irretocável, a fotografia de Jon Schweigart mantém a história num compasso de tensão sem fim, desde as primeiras cenas do flashback que dá algumas pistas quanto aos desdobramentos da ideia infeliz de um casal apaixonado.

Obra-prima de Luc Besson, “O Profissional” lançou Natalie Portman ao estrelato logo em seu primeiro papel nos cinemas. Um filme de ação sobre “endurecer sem perder a ternura”, o enredo gira em torno de Matilda e Leon, uma menina que teve sua família chacinada e um assassino profissional, que desenvolvem uma amizade improvável em meio ao caos.

Um filme sobre a mecânica social de uma empresa, o primeiro longa-metragem dirigido por pelo cineasta espanhol Sergio Barrejón conta a história de César, CEO na empresa fundada por ele mesmo, que sofre um duro golpe quando vê todo seu trabalho ir pelos ares. Um chefe contraditório e que adora bajuladores, César é traído por quem mais confia e, para se reerguer, só poderá contar com quem ele mais menosprezava.