13 livros e um destino Leitor Foto / Maarten Zeehandelaar

13 livros e um destino Leitor

Se há uma frase que me tira do sério é que aquela que diz que “Literatura é para poucos…” Entretanto, de tanto ouvir dos intelectuais tal sentença-refrão, cansei-me de contestá-la em roda de conversa; e propus-me ao desafio de arrazoar sobre os 13 mais inspirados livros da história literária brasileira, de modo a disponibilizar uma espécie de lista de sugestão de (re)leitura para 2023.

30 melhores livros que li, em 2022

30 melhores livros que li, em 2022

Durante anos tentei bater a meta de ler 100 livros em um ano, entre 1° de janeiro e 31 de dezembro. Por várias vezes cheguei perto: 87, 89, 91, 93, 94. A dificuldade estava, justamente, por não escolher um livro pelo tamanho, mas, sim, por recomendações da crítica, escritores e de amigos. Finalmente, esse ano, consegui o inalcançado objetivo: terminei o centésimo livro, na madrugada de hoje (31 de dezembro), exatamente no dia que completam 86 anos da morte de Miguel de Unamuno, que deixou uma das mais célebres frases sobre o ato de ler: “Ler, ler, ler, viver a vida que outros sonharam”. Listei 30 livros, dentre os 100, que considero os melhores que li em 2022.

O filme da Netflix para desligar o cérebro, esquecer os problemas e apenas rir Divulgação / Summit Entertainment

O filme da Netflix para desligar o cérebro, esquecer os problemas e apenas rir

Transformando sofrimento em leveza, Boom faz justiça ao apelido que o consagrou tanto em besteiróis fáceis como esse como em “All Eyez on Me” (2017), sua leitura da vida do rapper americano Tupac Shakur (1971-1996). Em “Cadê a Minha Entrega?”, já se vê muito da verve explosiva com que elabora problemas que alcançam todos os estratos da sociedade ao redor de todo o globo, malgrado o faça da maneira mais banal, até repleta de uma saborosa displicência, que consegue.

O efeito Dunning-Kruger: por que não esconderam os rostos?

O efeito Dunning-Kruger: por que não esconderam os rostos?

O efeito Dunning-Kruger está relacionado à metaconsciência e à autoavaliação no desempenho de atividades. Ele estabelece que, em geral, todos nós tendemos a superestimar nossa capacidade naquilo que conhecemos pouco e subestimar naquilo que conhecemos muito. Não é, portanto, uma ferramenta teórica criada para analisar movimentos coletivos, comportamento de massa, mitologia social. É claro que não se pode explicar os extremistas apenas por ele. Existe muito mais coisa envolvida. Mas acredito que olhar o fenômeno a partir dele permite algumas inferências interessantes. E nos ajuda a pensar melhor no tamanho do buraco em que coletivamente nos metemos.