Eu gosto do papa, eu gosto de Cristo e eu amo jujuba

Eu gosto do papa, eu gosto de Cristo e eu amo jujuba

Tive ontem uma noite memorável. Fui com minha gata e bons amigos ao show dos Titãs. Lá estavam eles, os sete remanescentes da formação original, acompanhados pelo imantado produtor musical Liminha, ex-integrante dos Mutantes, que fez as vezes do Marcelo Fromer — fatidicamente morto por atropelamento em 2001 — no violão e na guitarra. Eu não sabia que o Branco Mello tinha tido um câncer de garganta e que havia se submetido a tratamento oncológico nos últimos meses.

Arrepiante e imprevisível, romance dramático na Netflix vale cada segundo de seu tempo Divulgação / Max Films

Arrepiante e imprevisível, romance dramático na Netflix vale cada segundo de seu tempo

O tropo, meio surrado, de que o amor é como uma fera selvagem, oculta nos lugares mais recônditos do impenetrável espírito do homem, experimenta uma benfazeja mudança em “Corações Gelados”, aposição de metáforas originais, irreverentes, encantadoras, mas sobretudo doídas. O canadense Kim Nguyen isola seus personagens na vastidão branca da neve de Iqaluit, no extremo norte de seu país natal, a fim de conseguir tirar deles o sumo da amargura de que só mesmo o amor e todas as suas muitas derivações são capazes.

O filme que todas as pessoas deveriam assistir, na Netflix, para encarar a segunda-feira com leveza e alegria Divulgação / Alamode Film

O filme que todas as pessoas deveriam assistir, na Netflix, para encarar a segunda-feira com leveza e alegria

Paisagens exuberantes e naturais, jardins elegantes e casinhas medievais charmosas de tijolos e pedras compõem a atmosfera de “Sr. Sherlock Holmes”, dirigido por Bill Condon e estrelado por Ian McKellen. O filme se passa em 1947, no pós-guerra, e retrata Sherlock Holmes como um idoso fragilizado por seus mais de 90 anos. Sua memória já não é tão ágil quanto antes, levando-o a revisitar um caso ocorrido 30 anos atrás. Ao longo do filme, Holmes enfrenta fragmentos de memória enquanto vive seu exílio em uma casa de campo em Sussex, acompanhado pela empregada (Laura Linney) e seu filho de 13 anos (Milo Parker).

Bula de Filme: O Dilema das Redes é um bug na matrix Exposure Labs / Netflix

Bula de Filme: O Dilema das Redes é um bug na matrix

O documentário até parte de temas sérios, mas os tratam de forma tão proselitista, ingênuo e partidária que perdem o tom. O autoritarismo é latente: quando a internet elegeu Obama estava tudo bem, mas depois que elegeu Trump precisa ser regulada. Ou seja, as pessoas precisam ser reguladas. O filme cria teorias da conspiração para pretensamente combater teorias de conspiração. Mas o pior de tudo é a novelinha estilo “Malhação” que inserem na narrativa como forma de ilustrar seu discurso.