Manoel de Barros 106 anos: filme na Netflix faz uma retrospectiva encantadora da vida do poeta que morreu em 2014
Uma das figuras mais reverenciadas e controversas da poesia nacional, Manoel de Barros (1916-2014) deixa-se estudar pela curiosidade do público em geral, representado pelo diretor pernambucano Pedro Cezar, um seu admirador confesso, em “Só Dez Por Cento é Mentira” (2010), retrospectiva da vida de Barros e o impacto de sua obra — popularizada tardiamente, quando já contava 72 anos, com a ajuda providencial de Millôr Fernandes (1923-2012) em sua coluna no finado “Jornal do Brasil” — no quase sempre monótono cenário cultural brasileiro.