Suspense psicológico de Christophe Charrier inspirado em história em quadrinhos homônima de Timothé Le Boucher, o filme narra como o jovem Thomas, de 19 anos, acorda de um coma três anos após ser esfaqueado e perder sua família em um massacre. Sem se lembrar exatamente do que aconteceu, os espectadores são levados a desvendar o mistério junto com o protagonista, por meio de fragmentos de memórias que nem sempre são confiáveis.

Pontuando sua narrativa com alguns dos inestimáveis mistérios do Japão feudal, “47 Ronins” desdobra tramas que parecem subjugadas para sempre à tirania invencível do passar do tempo, fulcrais para que se compreenda a história mesma do país daquela época e no que seu influiu para que chegasse ao século 21 como uma das nações mais desenvolvidas do planeta. Carl Rinsch consegue tirar bom proveito de um enredo de domínio público, mas que não sói agradar sempre.

Na esteira de um debute estrepitoso no Festival Internacional de Cinema de Toronto, o TIFF, no Canadá, e depois de causar ainda mais rebuliço na premiação de San Sebastián, na Espanha, “O Suplente”, de Diego Lerman, foi seguindo uma trajetória constante de um encantamento reflexivo ao capturar o espírito do tempo, de implacável crítica às perenes desigualdades sociais, mantendo a excelência, o pluralismo, a genialidade dos filmes argentinos.

Primeiro filme de uma história em quadrinhos da Valiant Comics, “Bloodshot” gira em torno de um soldado de elite que é transformado em ciborgue depois de morto em uma emboscada. Agora cheio de habilidades extraordinárias e a capacidade de se curar de feridas em apenas alguns segundos, ele deseja perseguir os homens que mataram sua esposa. No entanto, nem tudo é o que parece.