Só pode ser brincadeira, sr. Feynman!

Só pode ser brincadeira, sr. Feynman!

Pensemos na terra, antes da existência humana. Quem apreciava a beleza dos jardins, dos mares, das cachoeiras? A quem encantavam? Quem inventou o prazer intelectual de pensar sobre tais coisas? São mistérios que desafiam a imaginação dos pobres mortais. E, até mesmo, dos poetas, dos filósofos e dos cientistas.

Indicado a 7 Oscars, uma das mais belas histórias de amor do cinema e da literatura, está na Netflix Divulgação / Focus Features

Indicado a 7 Oscars, uma das mais belas histórias de amor do cinema e da literatura, está na Netflix

Tudo em “Desejo e Reparação” traz à lume com o rigor devido às minudências pensadas por Ian McEwan, que no livro em que o filme se baseia dá a ideia de uma viagem no tempo rumo à Inglaterra de 1935, onde permanece por alguns instantes, mas logo avança para outra época e outros lugares e progride um tanto mais ainda, numa dinâmica própria e arrojada para uma narrativa tão sóbria, que se furta a sempre corresponder aos anseios do público.

Recordista de bilheteria, filme com Tom Cruise, na Netflix, não te deixará piscar Divulgação / Universal Pictures

Recordista de bilheteria, filme com Tom Cruise, na Netflix, não te deixará piscar

Depois de vários papeis de ação em filmes de agentes de forças de segurança dos Estados Unidos, não poderia faltar no currículo de Tom Cruise uma obra futurista em que ele é o herói de uma humanidade pós-apocalítica. Em “Oblivion”, filme dirigido por Joseph Kosinski e baseado em uma história em quadrinhos escrita por ele próprio, Cruise interpreta Jack Harper, um homem que vive em 2077 em uma estação espacial e ajuda a humanidade a combater extraterrestres que devastaram o Planeta Terra.

Você não conseguirá piscar por 125 minutos: filme de ação da Netflix te manterá na ponta do sofá Melinda Sue Gordon / Netflix

Você não conseguirá piscar por 125 minutos: filme de ação da Netflix te manterá na ponta do sofá

Em meio a tramas plenas de reviravoltas que se desenrolam em ambientes conflagrados, com personagens ou fomentando discussões, brigas e trocas de tiro ou tentando a todo custo se livrar delas, em “Operação Fronteira” J.C. Chandor saca perspectivas inesperadas para um tema aparentemente arcaico e sem margem para maiores apreciações, vencendo a regra tácita e absurda de reproduzir o arquétipo de figuras que não raro orbitam entre a santidade de heróis abnegados e espíritos anômalos, que só se realizam na desgraça, sua e de terceiros.