Terminar um relacionamento amoroso de quase 10 anos não tem como ser fácil. Ao longo desse tempo, as vidas se entrelaçam e se misturam, os gostos se confundem, as histórias se alinham. “Alguém Especial” é um filme que narra a separação de um jovem casal nova-iorquino que ainda se ama. Sensível, realista e bem-humorado, este filme é um remédio para o coração.
Literalmente, tudo pode acontecer. Não há limites, nem mesmo o da verossimilhança. Essa negação da verossimilhança, que é um tipo de muleta em histórias fantásticas, representa seu ato mais extremo de coragem literária. O autor dança em terreno minado o tempo todo. Passa raspando em minas terrestres que poderiam implodir suas pretensões. Escapa sempre. Talvez porque seu grande inimigo é o senso comum. Defende, com muita ironia, princípios cavalheirescos nesta era bárbara que exalta o banal e o grosseiro. O obvio anacronismo é intencional e usado como ferramenta estética. Está provado, com certo espírito de eterno retorno, que o clássico é a nova vanguarda.
O absurdo da execução em massa dessas mulheres, um verdadeiro genocídio, vem à tona em “Silenciadas” (2020). A caça às bruxas, literal no filme do diretor argentino-francês Pablo Agüero, remete à intolerância para com as minorias ainda hoje, passados mais de 300 anos. Registros mostram que muitas das mulheres descritas como feiticeiras, logo anatematizadas e escrutinadas por padres e bispos, que reportavam suas particularidades nos livros que despachavam para Roma, eram pretas, judias ou mesmo cristãs marranas.
Comédia romântica brasileira, “O Homem Perfeito” é um filme genérico e previsível, mas bom o bastante para te abrigar em um abraço confortável em uma tarde livre de fim de semana. O longa-metragem conta com grandes nomes da comédia brasileira e explora as redes sociais e estereótipos para criar uma teia de relacionamentos românticos modernos e problemáticos.
Drama adolescente que explora a problemática vida particular da monarquia norueguesa, “Royalteen: Princesa Margrethe” é a continuação de “Royalteen”. Mas não é necessário ter visto o primeiro filme para compreender o segundo. São histórias independentes. A diretora Ingvild Søderlind faz seu enredo girar em torno da princesa Margrethe, que vive diversos conflitos internos alimentados por problemas familiares, as inseguranças da adolescência e a descoberta da sexualidade. Em meio a tudo isso, é preciso manter as aparências sempre impecáveis.
