Carlos Drummond de Andrade: a eternidade faz 121 anos

Carlos Drummond de Andrade: a eternidade faz 121 anos

Nestes tempos de excesso de celebridades e de escassez de artistas, Carlos Drummond de Andrade é um vulto consistente que pontua com seu facho de luz o horizonte poético da língua portuguesa. As comemorações do Dia D de Drummond são sem sombras de dúvida um marco que ajuda a fixar a imagem do poeta e a disseminar sua obra no presente e na perspectiva das gerações futuras. “E como ficou chato ser moderno. Agora serei eterno. Eterno é tudo aquilo que vive uma fração de segundo. Mas com tamanha intensidade que se petrifica…”

50 frases de Carlos Drummond de Andrade para carregar no bolso

50 frases de Carlos Drummond de Andrade para carregar no bolso

O lendário poeta interplanetário, Carlos Drummond de Andrade, emergiu sob a tutela de um peculiar anjo torto na pitoresca cidade de Itabira, em Minas Gerais. Longe de ser apenas mais um nome na vastidão literária, Drummond redefiniu os caminhos da poesia, desafiando e inspirando várias gerações de poetas. O multifacetado Drummond não se restringiu à poesia: destacou-se como contista, cronista e, certamente, como um habilidoso frasista capaz de sacudir as estruturas literárias do mundo.

Na Netflix, o filme mais subestimado de 2023 John Wilson / Netflix

Na Netflix, o filme mais subestimado de 2023

Resta envolta em sombras a causa que levou Idris Elba a ser rejeitado, depois de convite público e algo ostensivo, para o papel do espião mais famoso do cinema, mas de acordo com o que se tem em “Luther: O Cair da Noite”, Elba não acusou o golpe. James Bond cede espaço a John Luther num drama que nunca descai para o óbvio e tampouco faz concessões ao entretenimento gratuito — apesar do vínculo umbilical ao programa de televisão, febre no Reino Unido no transcurso de uma década inteira.

Alegre e divertido, filme na Netflix é programa para toda família Frank Masi/Netflix

Alegre e divertido, filme na Netflix é programa para toda família

“A Maldição de Bridge Hollow” sequer tenta emular o que o terror produz de notável e, no entanto, o filme de Jeff Wadlow, perito no assunto, deixa muito concorrente no sereno. Naturalmente, o diretor bebe de fontes muito conhecidas, a exemplo da franquia “Todo Mundo em Pânico” e “O Massacre da Serra Elétrica” (1974), o clássico do slasher dirigido por Tobe Hooper (1943-2017), e dessa geleia sangrenta brota o fino sabor do absurdo.

Comédia francesa acaba de chegar na Netflix e é descanso para mente e para coração Arnaud Borrel / Les films du 24

Comédia francesa acaba de chegar na Netflix e é descanso para mente e para coração

Comédia francesa de Philippe de Chauveron, “Que Mal Eu Fiz a Deus? 2” é sequência do aclamado de título homônimo do mesmo diretor. A França é conhecida por seu pioneirismo e qualidade no cinema. Mas as comédias francesas são especiais, porque seu humor único e um tanto ingênuo, dão um toque de doçura e requinte ao gênero, tantas vezes esnobado nos círculos mais intelectuais. Também não é novidade que a França é um dos países europeus mais diversos, recebendo em seu eixo imigrantes de vários países que firmam suas raízes por lá.