O filme encantador que acaba de chegar à Netflix e vai te ensinar a se apaixonar por si mesmo Divulgação / Touchstone Pictures

O filme encantador que acaba de chegar à Netflix e vai te ensinar a se apaixonar por si mesmo

“Sob o Sol da Toscana” concentra um gosto bom de melancolia quase doce, espalhados ao longo de 113 minutos na pele de uma heroína que não tem medo de sofrer e até parece ir atrás de encrencas quando nota que a vida começa a ficar meio previsível. Roteiros como o de Audrey Wells (1960-2018) e Frances Mayes já vislumbravam, com alguma antecedência, a urgência da mulher em reafirmar seu compromisso de passar por cima dos velhos rótulos que assumira até há três décadas e seguir indo à luta, malgrado nem sempre tivesse certeza de que o esforço valeria a pena.

A mais linda história de recomeço e autodescoberta acaba de chegar à Netflix Divulgação / Touchstone Pictures

A mais linda história de recomeço e autodescoberta acaba de chegar à Netflix

Esse pedacinho de diamante de Audrey Wells, chamado “Sob o Sol da Toscana” é um dos meus filmes favoritos. Sou suspeita para falar qualquer coisa sobre essa obra que tem cheiro de folhas de limão em um dia ensolarado no campo. Alguns filmes trazem lembranças nunca vividas e sensações de tranquilidade, felicidade e realização. Este é um deles, sem sombra de dúvias. Nesta obra protagonizada por Diane Lane, nos sentimos reconfortados e aninhados em uma cama macia com um cafuné na cabeça. Agora chega de sensações que este filme provoca. Vamos direto ao assunto: o enredo.

Digno de Oscar, épico grandioso com Christian Bale, na Netflix, vai prender seus olhos até o último segundo Divulgação / Twentieth Century Fox

Digno de Oscar, épico grandioso com Christian Bale, na Netflix, vai prender seus olhos até o último segundo

Com um orçamento estimado em 150 milhões de dólares, “Êxodo” exibe um elenco estelar, com Christian Bale, John Turturro, Sigourney Weaver, Joel Edgerton, Ben Kingsley e Aaron Paul. O longa-metragem se trata de mais uma releitura da épica história de Moisés, as sete pragas do Egito e a travessia no meio do Mar Vermelho. Embora seja uma superprodução, as decisões culminaram em uma execução quase tão falha quanto a de Darren Aronofsky em “Noé”.

Hino à cultura pop, filme que faturou mais de 620 milhões de dólares nos cinemas está na Netflix Divulgação / Columbia Pictures

Hino à cultura pop, filme que faturou mais de 620 milhões de dólares nos cinemas está na Netflix

Qualquer um que já tenha sido criança sabe perfeitamente que esses indivíduos, meio humanos, meio fantásticos, emulando os atributos de morcegos, aranhas, felinos ou peixes, gastam um bom pedaço de suas vidas nem tão extraordinárias tentando fugir de traumas que nem eles mesmos entendem, e, dessa forma, enredos como o de “Hancock” passam a fazer todo o sentido. Diretor plural, Peter Berg permite-se uma pausa nos temas circunspectos e chuta o balde da inalcançável perfeição das figuras superpoderosas ou a nossa oca vaidade de cada dia.

O trem da alegria ainda não parou na central

O trem da alegria ainda não parou na central

Gonzaguinha, talvez por transformar as dificuldades de sua vida em uma aguçada consciência política e social, fez delas o insumo principal para o desenvolvimento de sua carreira, que foi breve, mas marcante e muito importante dentro do cancioneiro popular brasileiro. E por que não dizer que, por isso, ele está inserido em nosso contexto cultural? Pode parecer brincadeira, mas é um fato que me aconteceu. Por obra do acaso, ouvi, com ouvidos de outrora, melancólicos e saudosistas, a música “A felicidade bate à sua porta” (Trem da alegria), de sua autoria, e algo me despertou para analisá-la de maneira mais atenta.