Em “Implacável” (2019), dirigido por Jesse V. Johnson, acompanhamos a história de Cain, um ex-presidiário determinado a vingar-se do policial que o prendeu e de seu irmão Lincoln, cujas traições o levaram à cadeia. Com uma narrativa intensa e repleta de sequências de ação, o filme explora temas de vingança e desajuste social, destacando a transformação física e emocional de Cain enquanto luta contra seus demônios internos e externos.
O mundo pode se transformar em inúmeras maneiras, mas há uma constante: filhos sempre representarão desafios para seus pais, independentemente da idade. “Herança de Sangue” mergulha nesse tema, revisitando muitos dos clichês comuns em histórias sobre relações tumultuadas entre pais e filhos, especialmente aqueles que carregam o peso de um passado conturbado e repleto de momentos difíceis.
“Uma Herança Inusitada”, uma versão polonesa de “Entre Facas e Segredos”, explora o gênero do mistério investigativo, mas não oferece grandes novidades, requentando clichês bem conhecidos. A trama gira em torno de um tio rico, Wladyslaw Fortuna (Jan Peszek), que decide pregar uma peça em seus parentes ao fingir sua morte. Os familiares são convocados para a leitura do testamento em sua mansão isolada, localizada em um local frio e inóspito. No entanto, eles descobrem que Fortuna não está morto; ele está apenas tentando identificar os membros interesseiros da família. Fortuna, um apresentador de um programa semelhante ao “Show do Milhão”, criou um jogo para que seus parentes disputem a herança.
“Mission: Impossible — Dead Reckoning Part One” é uma obra magistral que mescla ação intensa e narrativa complexa. Sob a direção de Christopher McQuarrie, o sétimo filme da franquia destaca-se por suas cenas de perseguição eletrizantes e momentos de humor espontâneo. Com personagens multifacetados e uma trama que explora dilemas existenciais, este capítulo promete cativar tanto novos espectadores quanto fãs de longa data, deixando todos ansiosos pela continuação.
“Mutum”, a bela adaptação de Sandra Kogut para “Campo Geral” (1964), acende o espírito roseano que pulsa em cada brasileiro, venha de onde vier, do sertão, do litoral, da caatinga, da floresta, lembrando-nos daquilo tudo que poderíamos ter sido e não fomos. Num dos últimos trabalhos do romancista, Miguilim, cuja jornada ganha desdobramentos em volumes póstumos como “Miguilim” (1986) e “Manuelzão e Miguilim” (2021), volta na pele de Thiago, filho não de Manuelzão, mas de Bero, em tudo o mais conservando-se o riquíssimo universo que Rosa eternizou nas páginas de seus livros.
