Verve, terceiro disco de Lívia Mattos, é imenso e bonito como se fosse o mar

Verve, terceiro disco de Lívia Mattos, é imenso e bonito como se fosse o mar

Um dia, quando isso tudo acabar, você e eu sentaremos na praia e correremos os olhos pelo álbum de nossas loucuras. E, entre tantas fotos e tantos livros, ouvindo de longe, de novo, como sussurros do tempo os sons que hoje nos deixam surdos, mergulhados de corpo inteiro em testemunhos gentis e relatos encharcados de saudade deste nosso agora, aquela moça que toca sanfona como quem respira nos fará viver de novo. Feito hoje. Feito sempre.

4 filmes que chegaram à Netflix esta semana e vão te fazer querer ficar em casa no sábado e no domingo Divulgação / Focus Features

4 filmes que chegaram à Netflix esta semana e vão te fazer querer ficar em casa no sábado e no domingo

A Netflix atualizou o catálogo e incluiu quatro filmes que podem ser vistos já neste fim de semana. A seleção reúne produções lançadas entre a década de 2000 e o fim da década de 2010, abrangendo diferentes gêneros como drama, suspense, ação e terror psicológico. São histórias baseadas em fatos, adaptações literárias e narrativas de ficção que exploram dilemas pessoais e coletivos. A lista organiza, de forma direta, o que entrou na plataforma nesta semana e pode orientar a programação de sábado e domingo.

Obra-prima desconcertante de Steven Spielberg chegou silenciosamente à Netflix e você não percebeu Divulgação / Universal Pictures

Obra-prima desconcertante de Steven Spielberg chegou silenciosamente à Netflix e você não percebeu

Se há uma data precisa para se definir o uso da palavra “terrorismo”, essa data é 5 de setembro de 1972. A massificação do termo é uma gota d’água no oceano de detalhes tétricos expostos por Steven Spielberg em “Munique”, perfeita reconstituição do fato mais estarrecedor daquele ano. Spielberg, o judeu mais bem-sucedido e engajado da indústria cultural, compra briga com israelenses e palestinos ao denunciar o farisaísmo dos dois grupos, representados por políticos vaidosos e aproveitadores.

A seleção feminina suprema da literatura brasileira de todos os tempos 

A seleção feminina suprema da literatura brasileira de todos os tempos 

Antes do apito, a noite ainda escura pousa sobre um gramado de páginas. As linhas brancas são datas, a marca do escanteio guarda anotações a lápis; a tinta fresca insiste no cheiro que fica nos dedos. Do túnel, chegam passos contados, o eco das listas, a memória organizada em quatro, três, três, em respirações que procuram posição. A arquibancada cresce devagar, nomes sussurrados sob as luzes. O país aguarda na borda do campo, ouvido atento, mão no corrimão frio. Ninguém explica nada; abre-se espaço para que a história escolha onde tocar primeiro.