5 livros que tratam o luto como poesia (e não como fim)
Algumas perdas não se calam com o tempo. Há silêncios que reverberam, lembranças que não adoecem, mas florescem entre as brechas da linguagem. Nestes livros, o luto não é ponto final: é respiração entre vírgulas, é memória que dança no corpo das frases. Escritos por quem viveu a ausência como parte indissociável do amor, são obras que nos devolvem àquilo que escapa da cronologia. Não ensinam a superar, mas a escutar. Porque há despedidas que continuam presentes — e palavras que, ao nomeá-las, não encerram: recomeçam.