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Último dia na Netflix: o filme brasileiro mais conhecido e premiado internacionalmente antes de Ainda Estou Aqui Divulgação / Lumière Brasil

Último dia na Netflix: o filme brasileiro mais conhecido e premiado internacionalmente antes de Ainda Estou Aqui

O ciclo da violência transforma crianças em homens antes da hora, e “Cidade de Deus” é o palco onde destino e brutalidade se entrelaçam sem concessões. Do olhar ingênuo de Buscapé ao domínio implacável de Zé Pequeno, o filme conduz o espectador por uma engrenagem que não perdoa inocentes. Entre tiros, sonhos frustrados e uma fotografia que traduz o caos, a história expõe a crueza de um Brasil que molda seus protagonistas à força, sem promessas de redenção.

Um soco no estômago: Sean Penn e Tye Sheridan em filme obrigatório no Prime Video Divulgação / Vertical Entertainment

Um soco no estômago: Sean Penn e Tye Sheridan em filme obrigatório no Prime Video

Ollie Cross encara a selva urbana de Nova York a bordo de uma ambulância, mergulhando em uma rotina que oscila entre a adrenalina e o horror. Aspirante a médico, ele descobre que salvar vidas exige mais do que técnica: é preciso suportar o peso da brutalidade cotidiana. Ao lado de um parceiro calejado, atravessa noites infestadas de violência, dilemas morais e desilusões, percebendo que algumas feridas nunca cicatrizam — e que o inferno pode ter múltiplas entradas.

O único filme brasileiro que faz parte da lista dos 100 maiores filmes do século está de saída da Netflix Divulgação / Lumière Brasil

O único filme brasileiro que faz parte da lista dos 100 maiores filmes do século está de saída da Netflix

A realidade da Cidade de Deus se impõe como um labirinto de destinos cruzados, onde cada escolha pode significar redenção ou ruína. Entre as lentes de Buscapé e a fúria de Zé Pequeno, Fernando Meirelles reconstrói a violência urbana com um olhar afiado, repleto de urgência. Inspirado no livro de Paulo Lins, o filme subverte convenções para expor as fissuras sociais do Brasil, traçando um retrato implacável de um país que sempre soube fechar os olhos para o que o incomoda.

Não é preciso sair de casa: o melhor filme de ação francês do ano chegou discretamente à Netflix Laurent le Crabe / Netflix

Não é preciso sair de casa: o melhor filme de ação francês do ano chegou discretamente à Netflix

A linha que separa aqueles que impõem a lei dos que a transgridem dissolve-se na atmosfera sombria de “Bastion 36”, em que Olivier Marchal retorna ao universo da corrupção policial. Com um comandante rebaixado travando uma luta solitária contra ex-colegas transformados em criminosos, o filme resgata dilemas morais e mergulha em um noir carregado de tensão e brutalidade.

O melhor filme francês de ação de 2025 acabou de estrear na Netflix e vai fazer você querer ficar em casa para assistir Laurent Le Crabe / Netflix

O melhor filme francês de ação de 2025 acabou de estrear na Netflix e vai fazer você querer ficar em casa para assistir

Tornou-se uma regra, perigosa e cheia de implicações colaterais, o cidadão deparar-se com um cenário ultrajante, em que não reconhece sua própria terra, assacada por bandidos de toda espécie, e, lamentavelmente, quadrilhas compostas por policiais, dos grupos de extermínio das milícias, contratados por pequenos lojistas em desespero, sem ninguém mais a quem recorrer diante da criminalidade inclemente que tira-lhes o pouco que os impostos não tungam. Olivier Marchal mata sua sede de sangue em “Bastion 36”, mais um de seus filmes sobre gangues de policiais corruptos, com a personalidade de sempre.