Autor: Helena Oliveira

Um jovem em luto pela recente perda do avô embarca em uma jornada inesperada quando descobre pistas de um segredo antigo, guardado por quase oito décadas. Em “O Lar das Crianças Peculiares”, Tim Burton nos transporta para um universo mágico, onde crianças com habilidades extraordinárias vivem em um refúgio isolado. Baseado no romance de Ransom Riggs, o filme mistura mistério, fantasia e uma busca por pertencimento em meio à dor e ao desconhecido.

Uma expedição científica é enviada a uma zona misteriosa e isolada conhecida como Brilho, um território onde as leis da natureza parecem se distorcer. Liderada pela bióloga Lena, o grupo de especialistas enfrenta eventos inexplicáveis e perigos fatais. Conforme o ambiente revela seu caráter mutante e ameaçador, Lena busca respostas não só para o que aconteceu com seu marido, mas também para os segredos que esse lugar guarda sobre a própria existência humana.

Após quase três décadas de presença marcante no universo cinematográfico, Stu Macher e Billy Loomis, os notórios vilões da franquia “Pânico”, continuam a deixar sua marca. Desde os acontecimentos sombrios em Woodsboro, uma pequena cidade no Médio Atlântico dos Estados Unidos, que marcaram a estreia do filme em 1996 sob a direção de Wes Craven (1939-2015), a série mantém viva sua relevância. Agora, com a iminente chegada de “Pânico 7”, o público se prepara para celebrar os 30 anos da franquia que redefiniu o gênero slasher.

O avanço rápido da inteligência artificial sugere que, em breve, a realidade apresentada em “O Fabricante de Lágrimas” poderá se tornar um reflexo cruel do mundo. Este best-seller de Erin Doom, lançado em 2021, propõe um cenário onde as tristezas são tão abundantes e a sensibilidade humana tão escassa que o ato de chorar se tornará obsoleto. Nesse contexto, o artesão do título é encarregado de fabricar lágrimas, forjadas em cristal, para dar forma ao sofrimento que já não consegue ser expressado de maneira natural.

A mente humana é um labirinto complexo, cheio de mistérios e armadilhas que podem levar qualquer pessoa a perder-se em suas profundezas sem possibilidade de retorno. Não surpreende, portanto, que M. Night Shyamalan, conhecido por explorar os recantos mais obscuros da alma, use seu filme “Fragmentado” para dissecar a psique de um personagem cuja natureza flutua entre a multidão de identidades que o habitam.