Autor: Giancarlo Galdino

Tenso e quase perfeito, filme eletrizante na Netflix não deixará você desviar o olhar por 120 minutos Divulgação / Metropolitan FilmExport

Tenso e quase perfeito, filme eletrizante na Netflix não deixará você desviar o olhar por 120 minutos

“John Wick: Um Novo Dia Para Matar” (2017) redobra a predileção por sequências cada vez mais duradouras, bem dirigidas por Chad Stahelski, que abre mão de todo diálogo mais elucidativo em favor da pancadaria, e do carrossel de fogo e balas que advém dela. E inviável se tentar compreender a mecânica por trás da história sem admitir a importância do componente físico, que Reeves domina como poucos.

Filme escondido na Netflix é uma obra-prima do cinema e vai sacudir seus ossos e abalar sua mente Divulgação / Screen Media

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Declarar guerra contra quem quer que seja, ainda que uma decisão tomada com toda a parcimônia, tornou-se hipótese cada vez mais possível, e hoje, neste terceiro milênio, o homem parece viciado no cheiro de pólvora queimada e no ruído do aço dos canhões ainda estalando, preferindo abdicar da diplomacia e resolver suas diferenças valendo-se do ataque físico quando uma boa conversa trataria de evitar um banho de sangue que, não raro, se inicia por causa de um mal-entendido qualquer. A guerra fascina.

Fábula nietzschiana perturbadora e chocante, na Netflix, é uma pequena joia que muitos não conseguirão assistir

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Em seu segundo longa-metragem, o diretor espanhol Gonzalo Bendala vai ao cerne de discussões repletas de circunvoluções filosóficas, a partir de um acontecimento trágico, que engolfa cada um dos personagens que dele participam. “Quando os Anjos Dormem” se presta a especular sobre o comportamento de um homem comum frente ao episódio que muda sua vida e o arrasta para o centro de um amplo debate sobre o indivíduo e o peso de suas escolhas.

Premiado, doce e encantador, filme na Netflix vai tocar profundamente sua alma e te fazer rir e chorar Divulgação / Cacerola Films

Premiado, doce e encantador, filme na Netflix vai tocar profundamente sua alma e te fazer rir e chorar

“Cinco Dias sem Nora” (2008), da mexicana Mariana Chenillo, é o relato ácido de um universo de sentimentos nobres como amor, empatia, altruísmo, solidariedade, rachado por um foguete tomado de cólera, que não tem intenção nenhuma de poupar quem quer que seja. Uma crônica atemporal que alerta para os perigos do “até que a morte os separe”.