Autor: Fer Kalaoun

7 livros que me ensinaram mais que a faculdade inteira

7 livros que me ensinaram mais que a faculdade inteira

Tem livro que te ensina mais do que duas décadas de aula de ética. Tem romance que te mostra o que é empatia com mais eficácia do que dez disciplinas de sociologia. E tem autor que esfrega a verdade na sua cara com a delicadeza de um trator, fazendo você repensar a vida, os boletos, a escolha do curso e aquele TCC sobre “a incomunicabilidade simbólica na obra de Bakhtin” que só serviu pra você decorar a palavra “incomunicabilidade”. Esses livros não têm a pretensão de ensinar nada, o que só os torna mais eficazes. Eles não entregam PowerPoint, entregam catarse.

Se Heavy Metal fosse um gênero literário, esses seriam os livros

Se Heavy Metal fosse um gênero literário, esses seriam os livros

Assim como heavy metal, a literatura pode usar trajes obscuros, dar berros que rasgam a alma e ser rodeado de uma atmosfera aterradora. Os refrões, ao contrário de outros gêneros como o sertanejo, não são pegajosos e melodramáticos, mas viscerais e arrancam de dentro de si toda a essência de vida e de morte. Ozzy Osbourne, se lesse um livro de heavy metal, pediria uma pausa para um chá. Essas histórias não tocam no fundo da alma, elas rasgam o assoalho, incendeiam o porão emocional e ainda deixam um bilhete sobre o caos humano. Como o som, são brutais.

7 livros tão malucos que parecem que você teve uma viagem de ácido na companhia de Salvador Dalí e Luis Buñuel

7 livros tão malucos que parecem que você teve uma viagem de ácido na companhia de Salvador Dalí e Luis Buñuel

Se você já acordou num domingo se perguntando se o teto do seu quarto está derretendo ou se sua planta está te julgando em silêncio, parabéns: você já teve uma amostra grátis do que é mergulhar nesses livros. Esqueça enredos lineares, personagens compreensíveis ou qualquer apego à lógica tradicional, o que temos aqui são obras que fariam Dalí raspar o bigode de vergonha e Buñuel pedir um balde de água gelada. É literatura como delírio consciente, onde a sanidade é opcional e a estranheza é método. São histórias que se movem como relógios líquidos ou como pianos cheios de formigas.

6 filmes que parecem alucinação de alguém que tomou Rivotril com energético Divulgação / Working Title Films

6 filmes que parecem alucinação de alguém que tomou Rivotril com energético

Você aperta o play achando que vai ver um filme e, três minutos depois, está flutuando fora do próprio corpo, ouvindo vozes em tailandês, tendo empatia por um manequim depressivo ou conversando com um espírito em forma de gato. Nenhuma substância foi ingerida, e mesmo assim sua mente está descolando da realidade com a serenidade de quem tomou um ansiolítico, só que alguém também lhe injetou cafeína líquida na veia. Este é o território dessas obras: narrativas que não se explicam, mas se sentem.

5 livros que toda mulher está lendo em 2025

5 livros que toda mulher está lendo em 2025

Em 2025, abrir um livro virou quase um ato de resistência ou de autodefesa emocional. Entre boletos, burnout e boletins do apocalipse climático, as mulheres estão redescobrindo nos livros não só um refúgio, mas uma trincheira com wi-fi e marcador de página. E se antes a gente lia para aprender algo útil, agora o critério principal é: “Isso vai me fazer sentir viva ou só me lembrar do ex?”. Spoiler: estamos escolhendo a primeira opção ou tentando. A boa notícia é que a literatura finalmente entendeu que o feminino não é um subgênero.