A biblioteca mais estranha do mundo: onde os livros são enterrados no tempo e ninguém pode reler um só título antes de 2114

A biblioteca mais estranha do mundo: onde os livros são enterrados no tempo e ninguém pode reler um só título antes de 2114

É difícil imaginar um livro que ninguém nunca leu — e que ninguém vá ler por, pelo menos, cem anos. Um livro trancado, invisível, silencioso. Um texto que respira apenas em segredo, como cápsula ou testamento. Pois existe um lugar assim. Fica na Noruega. E tem sido chamado, com certa fascinação inquieta, de a biblioteca mais estranha do mundo. O projeto foi criado em 2014 pela artista escocesa Katie Paterson, conhecida por transitar entre arte, tempo e ecologia de modo quase ritualístico. A ideia é simples e radical: durante cem anos, um autor por ano entrega um manuscrito inédito. Nenhuma dessas obras será lida, publicada ou revelada até 2114.

20 poemas para quando tudo cair — e tua mãe ainda estiver lá

20 poemas para quando tudo cair — e tua mãe ainda estiver lá

Este poema nasceu da queda. Não de uma só, nem de uma grandiosa — mas de várias, sucessivas, discretas, daquelas que não fazem barulho nem pedem socorro. Quedas pequenas, mas fundas. De fé, de nome, de lugar, de voz. Às vezes, ninguém nota. Às vezes, nem quem cai se dá conta. Só mais tarde, quando o corpo volta a caber, percebe-se que algo o sustentou no escuro. Este poema fala disso. Das vinte vezes em que você caiu — ou poderia ter caído — e havia ali, mesmo que em silêncio, uma presença anterior à palavra: tua mãe.

Chegou agora na Netflix e já é um fenômeno global: o novo filme com Willem Dafoe que está entre os mais vistos do mundo Divulgação / Bankside Films

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A prisão que se revela ao ladrão de arte Nemo, em um apartamento de luxo em Manhattan, não é apenas física, mas psicológica. Preso ao ambiente que invadiu, ele enfrenta o colapso de sua própria identidade ao lidar com a solidão e a degradação. O diretor Vasilis Katsoupis cria um espaço claustrofóbico e inquietante, onde Willem Dafoe conduz uma interpretação visceral que nos faz questionar os limites da liberdade e da resistência humana.

Últimos dias na Netflix: 120 minutos de risadas sem pausa — a comédia mais divertida que você vai ver hoje Divulgação / Universal Pictures

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Em “Irmãs”, a comédia dirigida por Jason Moore, Tina Fey e Amy Poehler brilham como duas irmãs de personalidades opostas que se reencontram após anos afastadas. Quando descobrem que seus pais decidiram vender a casa da família, as duas decidem dar uma última festa inesquecível, trazendo à tona lembranças, rivalidades e situações caóticas que refletem os desafios da maturidade. Com humor afiado e uma dose de melancolia.

Corre que vai sair da Netflix: o suspense que gerou protestos e foi tirado de cartaz nos EUA Divulgação / Universal Pictures

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Em um cenário distópico onde o abismo social se transforma em palco para uma caçada humana, “A Caçada” (2020) provoca ao expor o confronto brutal entre classes sociais, explorando os limites da violência justificada por ideologias. Sob a direção de Craig Zobel, o filme desconstrói a noção de justiça ao apresentar uma narrativa onde ricos e pobres se enfrentam numa batalha pela sobrevivência, guiada por preconceitos, crueldade e um senso distorcido de superioridade.