O melhor e o pior de 2020

O melhor e o pior de 2020

Para começar, um hai-kai do Carlos Drummond de Andrade: “Stop, a vida parou, ou foi o automóvel?” Foi isso, isso foi 2020. A vida parou e os automóveis também. O ano foi um longo “Dia da Marmota”, com todos os dias exatamente iguais e, ainda assim, o tempo voou. Filmes foram adiados, livros não foram lançados, peças não foram encenadas e exposições não foram vistas. Foi um hiato. Uma pausa. Um branco total radiante. Muita gente especula que o futuro só terá gente entocada em casa fazendo home office, assistindo streaming e pedindo comida por aplicativo. Tudo isso vai derramar mais alguns bilhões de dólares no trilionário Vale do Silício, enquanto a periferia do capitalismo fica cada vez mais miserável e doente. Mas vamos mudar de assunto, pois isso aqui não é ficção distópica e sim uma cerimônia de premiação, bolas! Mesmo sem cinemas, teatros e livrarias, tivemos livros, filmes e séries, especialmente séries. Por isso, sejam muito bem-vindos e muito bem-vindas à sensacional entrega do Prêmio Aran para o Melhor e o Pior de 2020!

PRÊMIO: HOJE É UM NOVO DIA DE UM NOVO TEMPO

PRÊMIO: STALINDO DE MORRER

PRÊMIO: LA URSUPADORA

PRÊMIO: PRODUTO DO MEIO

PRÊMIO: SUPER DESCONSTRUÇÃO

PRÊMIO: CHEGA DE DERIVADOS

PRÊMIO: TULSA HOJE É AQUI

PRÊMIO: PANELA VELHA É QUE FAZ COMIDA BOA

PRÊMIO: AUDACIOSAMENTE INDO… MAS NÃO ME CHAMA

PRÊMIO: SIRENE DO APOCALIPSE

PRÊMIO: DUAS TELAS

PRÊMIO: HUMOR É SUBJETIVO

PRÊMIO: SESSÃO DUPLA