10 fatos que provam que Pelé é o maior gênio da história da humanidade

10 fatos que provam que Pelé é o maior gênio da história da humanidade

Diz o Livro que “ninguém é profeta em sua própria terra”. Esta máxima vale para Pelé, que é muito mais admirado e respeitado fora do Brasil. Por aqui, muitos colocam o piloto Ayrton Senna acima do Rei do Futebol. Provei no artigo “Senna não é Pelé”, publicado na Revista Bula em 2010, que isso não faz nenhum sentido. Na verdade, Pelé não apenas é um esportista superior a Senna, como também pode ser colocado acima de Shakespeare, Einstein e Leonardo da Vinci. Hoje, no aniversário de 80 de Edson Arantes do Nascimento vamos fazer justiça e colocá-lo em seu devido lugar na história do esporte, na história da arte e na história da humanidade. O Rei não está nu, mas se estivesse ficaríamos ainda mais espantados com sua grandeza.

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Pelé é o maior gênio da história da humanidade

A difusão da teoria das Inteligências Múltiplas elevou Pelé ao título de maior gênio da história da humanidade. Se não por nocaute, com certeza por somatório de pontos. Em sua área de atuação, Pelé é insuperável, sem ninguém sequer que se aproxime. Vejamos alguns exemplos: Einstein e Newton estão em empate técnico na área da Física. Leonardo da Vinci é mais pop, mas não é necessariamente mais brilhante do que Michelangelo. Decidir entre Shakespeare, Dante, Goethe e Cervantes parece ser questão de gosto. No esporte, Bolt sempre vai ter Carl Lewis em seus calcanhares e Hamilton está no vácuo de Schumacher. No futebol, tirando um ou outro questionamento vazio, não há discussão séria. Pelé é mesmo o Rei. Cruyff ameaça o reinado? Não. Puskás? Longe, longe. Garrincha? Não, Edson não é João. Cristiano Ronaldo? Ainda não e parece longe de conseguir. E Maradona? Essa é a famosa falsa polêmica. Antes de pleitearem a primazia mundial, Maradona, Di Stefano, Messi e Pederneira precisam definir quem foi o melhor da Argentina.

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Pelé é o homem mais famoso do mundo

John Lennon disse que os Beatles eram mais populares que Jesus Cristo. Não tenho dúvida de que Pelé é mais popular que os Beatles. A conta é simples. A Fifa, com 211 membros, possui mais nações filiadas do que a ONU, que soma 193. Pelé é o nome mais importante do futebol. Por consequência é conhecido em todos os 211 países membros da Fifa e, certamente, em mais algumas republiquetas que não fazem parte. Nomes da cultura pop, como cantores ou atores, que poderiam eventualmente representar ameaça acabam encontrando barreiras representadas por hábitos culturais e práticas religiosas. Nada disso pesa contra o futebol. Até na Coréia do Norte adoram o futebol. Dizem até que os norte-coreanos acreditam que ganharam algumas Copas do Mundo.

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Pelé deve ganhar o Prêmio Nobel da paz

Uma das histórias mais famosas sobre Pelé relata que dois exércitos beligerantes fizeram um cessar-fogo para viabilizar uma partida amistosa de futebol com a presença do Rei. Aconteceu durante uma excursão do Santos pela África em 1969, na cidade nigeriana de Benin, onde ocorria a chamada Guerra do Biafra, um conflito civil que durou de 1967 até 1970. Segundo testemunham os jogadores Gilmar e Coutinho, o jogo aconteceu em clima de paz, mas no aeroporto onde embarcariam de volta para o Brasil, a delegação do Santos ouviu tiros que indicavam o reinício das hostilidades. Quem conseguiu parar uma guerra? Obama, que ganhou o Nobel da Paz, distribuiu bombas por aí e complicou a situação no Oriente Médio. Acho que os suecos estão devendo uma medalha (e um cheque) para Pelé. Há tempo para reparar esse erro histórico. Não é por acaso que a pomba branca da paz é da cor da camisa do Santos.

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Pelé é o maior ator do Brasil

Pelé é o Nicolas Cage brasileiro. Sua originalíssima técnica dramática ainda não foi devidamente estudada e reconhecida. Mas o fato é que Pelé atuou no filme cult “Fuga para a Vitória” (1981), dirigido pelo lendário cineasta John Huston, dividindo cena com os astros Sylvester Stallone e Michael Caine. Também é importante lembrar que fez “Os Trapalhões e o Rei do Futebol” (1986) no auge do quarteto. Sua filmografia é extensa. Vai de documentários como “Isto é Pelé” (1974), “Pelé Eterno” (2004) e “O Mundo a Seus Pés” (2006) até obras de ficção, como “Pedro Mico” (1985), que protagonizou. Mas foi em “Os Trombadinhas” (1979) que o Rei deixou seu legado interpretativo em forma de meme: “Você é o Pelé!?”, “Não, eu sou o Jô Soares, sua piranha!”. 

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Pelé é um profeta

Pelé, ao fazer seu milésimo gol, clamou para que cuidássemos de nossas “criancinhas”. Não cuidamos. Resultado: emos, geração Nutella, fãs de Felipe Netto, cancelamento de Chaves, TV Globinho substituída por “Encontro com Fátima Bernardes” e outros fatos preocupantes. Pelé também avisou que “brasileiro não sabe votar”. Foi muito criticado por essa declaração, mas só existem duas possibilidades: ou Pelé estava certo e não sabemos votar ou Pelé estava errado e temos que admitir que nossos políticos eleitos nunca tiveram culpa de nada. Certo ou errado, Pelé ganha. 

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Pelé apareceu nos Simpsons

Estudos da Nasa provaram que o desenho animado “Os Simpsons” é uma representação codificada da História da Humanidade. Tudo que é relevante em nosso passado, presente e futuro estão espalhados pelos episódios desse oráculo com sabor de rosquinhas. Os “Simpsons” são as centúrias de Nostradamus em versão pós-moderna. E Pelé está lá, carregando um saco de dinheiro.

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Pelé virou personagem de Mauricio de Sousa

O mestre Mauricio de Sousa também criou sua versão bidimensional do Rei. O gibi da turma do Pelezinho era um de seus melhores e mais criativos produtos. Mauricio tentou repetir a fórmula com Ronaldinho Gaúcho e Neymar. Não deu certo. Só existe um Rei. 

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Pelé só precisa de um plebiscito para assumir a Coroa Brasileira  

O plebiscito de 1993 foi pensado para tentar emplacar o Parlamentarismo. Como sabemos, o Presidencialismo venceu. Parte da elite política nunca aceitou o resultado. O famoso presidencialismo de coalisão é resultado direto disso. Desde então nunca pararam os movimentos para se tentar viabilizar outro plebiscito. Mas, e se o tiro sair pela culatra novamente, elegendo a Monarquia? Quem seria o rei? Certamente, a Família Orleans e Bragança vai tentar retomar o osso. Mas a Família Real Brasileira possui divisões internas que possibilitariam o surgimento de outros pretendentes ao trono. Podemos imaginar que os Carlos, os Meneghel e os Arantes do Nascimento serão os grupos mais fortes, por já possuírem tradição real. A Guerra das Rosas brasileira está armada. Os Carlos só aparecem uma vez por ano para o Especial de Natal, não vão ter presença e força para lutar. Os Meneghel foram para Record. Já os Arantes do Nascimento dão cotoveladas na cara do adversário, sem o juiz ver, se precisar. Sairão vitoriosos, com certeza. O patriarca da Família deve assumir o trono como Edson I, o Usurpador.

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Pelé é nobre

Em 1997, Pelé recebeu o título honorário de Cavaleiro do Império Britânico numa cerimônia no Palácio de Buckingham. Se alguém ainda tinha dúvida sobre a cor azul de seu sangue, essa alquimia foi oficialmente realizada pela Rainha Elizabeth II. 

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Pelé é ministro e um ícone da liberdade

Carlos Drummond de Andrade, no conto “Serás ministro”, trata de um jovem batizado com o nome de Ministro que vai trabalhar no escritório de um velho ministro. Claro que muita confusão acontece. Moral da história: uns são ministros por indicação, outros por nascimento. Pelé foi as duas coisas. Nascido na família Nascimento, foi indicado ministro por Fernando Henrique Cardoso, emplacando a fundamental Lei Pelé, que ajudou a acabar com os laços quase escravocratas que ligavam os jogadores aos clubes.