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Vale a assinatura: um dos melhores filmes que você vai encontrar na Netflix, e é uma história real Seacia Pavao / Open Road Films

Vale a assinatura: um dos melhores filmes que você vai encontrar na Netflix, e é uma história real

Alguns filmes se tornam relevantes pela coragem de permanecerem fiéis à verdade, ainda que esta incomode, fira e exponha. “Spotlight” é um desses casos raros. Em vez de recorrer ao drama fácil ou ao sentimentalismo que costuma envolver histórias de abuso, o filme escolhe a rota da contenção e da lucidez. Ele não grita. Insiste em falar baixo, até que o silêncio ao redor se torne insuportável. Sua potência narrativa não vem da comoção, mas da compostura; e é justamente por isso que ele atinge o espectador com tanto peso.

Para o fim de semana: o filme argentino mais comovente de 2025 acaba de estrear na Netflix Joe Ekonen / Netflix

Para o fim de semana: o filme argentino mais comovente de 2025 acaba de estrear na Netflix

Martha Hoffman, a protagonista de “27 Noites”, tem aproveitado tudo quanto sua fortuna pode lhe proporcionar, até que sofre um duro revés. O uruguaio Daniel Hendler urde um drama de família suave, mas incisivo, acerca da relação entre dinheiro e caráter, deixando espaço para uma análise perturbadora sobre a verdadeira loucura e da falsa lucidez.

Está escondido na Netflix — e é um dos filmes mais sinceros já feitos sobre crescer Divulgação / Miramax

Está escondido na Netflix — e é um dos filmes mais sinceros já feitos sobre crescer

Kevin Smith abandona o sarcasmo enciclopédico para observar responsabilidades, luto e reconciliação com uma ternura discreta. Em “Menina dos Olhos”, a paternidade single e a mudança de ambição moldam uma comédia dramática sobre presença e prioridade. Sem correria de referências, o filme aposta em diálogos simples, observação do cotidiano e atuações contidas, com Ben Affleck e Liv Tyler em registros afáveis.

Desligue o cérebro e se divirta com aventura épica na Netflix Divulgação / Warner Bros.

Desligue o cérebro e se divirta com aventura épica na Netflix

“Kong: A Ilha da Caveira” nasce da ambição de revitalizar o imaginário colossal do macaco gigante, mas filtrado por uma estética que combina nostalgia, delírio pop e crítica velada à arrogância humana travestida de ciência. Ambientado no fim da Guerra do Vietnã, o longa transfigura o conflito em alegoria: o imperialismo substitui o campo de batalha e a selva se torna espelho de um fracasso coletivo. O resultado é um híbrido curioso entre a aventura pulp e o comentário político, um filme que alterna deslumbre e desvario, consciente de sua própria condição de espetáculo desmedido.

Dizem que nenhum filme mudou tanto o cinema. Agora ele voltou para provar — e está na Netflix Divulgação / Universal Pictures

Dizem que nenhum filme mudou tanto o cinema. Agora ele voltou para provar — e está na Netflix

Com humor ágil e senso de aventura, a parceria entre direção rigorosa e elenco carismático constrói uma fantasia pop sobre família, responsabilidade e maturidade. O ritmo favorece o encantamento sem perder clareza, enquanto a música expande a emoção com eficiência rara. A máquina do tempo vira símbolo de desejo e risco, e a cidade pequena, um tabuleiro de possibilidades.