O suspense da Netflix que mostra que por trás de governos autoritários sempre há um genocídio em potencial
Drama histórico espantosamente atual, “A Sombra de Stálin” (2019), joga luz sobre um dos piores crimes do tirano, que governou a União Soviética, como alude seu nome, com mão (e alma) de ferro. Em tempos de mistificação grosseira no jornalismo dito profissional, em que notícias falsas são consideradas uma licença da liberdade de expressão, o filme da diretora polonesa Agnieszka Holland, disponível na coleção da Netflix, lembra que a coragem pode ser a salvação da humanidade — por mais que o medo a paralise.