O filme desconcertante da Netflix é que é uma das obras-primas do cinema contemporâneo
Em “Mães Paralelas”, como já se pode inferir pelo título pouco original, Pedro Almodóvar desdobra aspectos do vínculo quase sempre eterno de mulheres e os frutos quase sempre pouco benditos do seu ventre, como já fizera em “Tudo sobre Minha Mãe” (1999), ou “Julieta” (2016), mas aqui o diretor parece querer revelar facetas menos evidentes e mais auspiciosas dessa sua, digamos, busca.