Um filme da produtora A Fabula, do premiado cineasta Pablo Larraín, “As Maquiadoras” é a estreia da direção de Guillermo Calderón, que já trabalhou em outros longas-metragens de grande expressão como roteirista. A comédia dramática aborda um trio de amigas maquiadoras, que vivem uma crise em sua amizade, enquanto tentam sobreviver às agruras do mercado e a precarização de sua profissão.
“Rumores”, o filme do indiano Sudhir Mishra, passa por algumas áreas que definem a vida dos homens do século 21, e uma em especial acaba por pagar tributo às ligações pouco republicanas entre empresários, autoridades e aqueles que deveriam representar o povo junto ao poder público, cada vez mais apodrecido, tomado por gente que aprende rápido a locupletar-se com o que é de todos.
“A Descoberta Perfeita” é um filme feito por mulheres e aborda temas muito comuns a elas. A protagonista é Jenna, interpretada por Gabrielle Union, uma mulher de quarenta anos, que após levar um fora de seu namorado com quem se relacionou por uma década, entra em depressão e se reclui. Afastada da carreira e com a vida pessoal despedaçada, ela enfrenta o desafio de retornar para Nova York para se reerguer profissionalmente e abrir seu coração para um novo amor.
Poucos artistas no mundo encarnaram com tanta perfeição a dicotomia fundamental do amor como Jane Austen (1775-1817) ou suas personagens — o que vêm a dar no mesmo. Uma das escritoras que melhor retratou o lado obscuro da sociedade em que viveu, sobretudo para as mulheres, a inglesa só veio a ter reconhecido o talento que manifesta em livros como “Orgulho e Preconceito” muito tempo depois de sua morte, em 18 de julho de 1817, aos 42 anos, vítima do mal de Addison, uma doença autoimune a respeito da qual nada se sabia duzentos anos atrás.
“Missão: Impossível: Protocolo Fantasma” (2011) é, decerto, o filme mais revelador da franquia. Brad Bird tem o condão de fazer do longa uma espécie de resumo da trajetória de Ethan Hunt, o anti-herói que protagoniza a saga, enquanto aproveita para acochambrar o espírito do público quanto aos próximos desafios da invejável vida de misérias do espião mais querido do cinema — sorry, mister Bond.
