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Max e Prime Video: indicado ao Oscar, filme de Clint Eastwood, com Tom Hanks, é obra-prima inestimável Divulgação / Flashlight Films

Max e Prime Video: indicado ao Oscar, filme de Clint Eastwood, com Tom Hanks, é obra-prima inestimável

Algumas histórias se impõem não pela grandiosidade do evento, mas pela concentração de humanidade comprimida em segundos. O pouso de emergência do voo 1549 da US Airways no rio Hudson não foi apenas uma manobra técnica bem-sucedida — foi uma anomalia que escapou a qualquer plano de contingência, um gesto que combinou conhecimento acumulado, instinto afiado e nervos em estado bruto. T

Filme que consagrou Julianne Moore e levou o Oscar, na Max Divulgação / Killer Films

Filme que consagrou Julianne Moore e levou o Oscar, na Max

No cinema, poucos filmes ousam encarar com franqueza o esvaziamento silencioso da consciência humana. Em “Para Sempre Alice”, essa jornada devastadora ganha contornos de extraordinária sensibilidade graças a uma atuação arrebatadora de Julianne Moore. Na pele da professora de linguística Alice Howland, Moore constrói uma figura que se sustenta mesmo quando tudo ao seu redor — memória, linguagem, identidade — começa a ruir.

Épico de Baz Luhrmann baseado em obra-prima de F. Scott Fitzgerald, na Max Divulgação / Warner Bros.

Épico de Baz Luhrmann baseado em obra-prima de F. Scott Fitzgerald, na Max

Leonardo DiCaprio, ao assumir o papel de Jay Gatsby, entrega uma performance que vai além da reconstituição histórica ou da fidelidade ao romance. Seu Gatsby é uma figura marcada por contradições — ao mesmo tempo grandioso e frágil, seguro e atormentado, encantador e patético. A tensão entre sua ostentação pública e sua vulnerabilidade privada é palpável, e DiCaprio a encena com nuances que raramente são alcançadas em personagens de adaptação literária.

Mais que um filme, uma verdadeira aula de história — na Max Divulgação /Quiddity Films

Mais que um filme, uma verdadeira aula de história — na Max

Há histórias que não desapareceram com o tempo — apenas foram sufocadas até que o silêncio as tornasse convenientes. “Os Colonos”, longa dirigido por Felipe Gálvez Haberle, irrompe como um gesto de insubordinação à historiografia conivente, escavando as entranhas de um passado que nunca foi, de fato, enterrado. Mais do que uma representação de eventos, o filme estrutura-se como uma confrontação: não a respeito de episódios isolados, mas da lógica institucional que os sustentou — e que, disfarçadamente, persiste.

Filme que marcou uma geração, se tornou inesquecível e virou ícone do rock chega à Max Divulgação / Dreamworks Pictures

Filme que marcou uma geração, se tornou inesquecível e virou ícone do rock chega à Max

A ficção da banda Stillwater, com suas rivalidades internas e relações instáveis, é o veículo que permite à narrativa revelar a fragilidade por trás do glamour do rock. O vocalista Jeff Bebe (Jason Lee), sempre em tensão com o guitarrista carismático Russell Hammond (Billy Crudup), simboliza a vaidade, o orgulho e o colapso do ego quando confrontado pela fama. A eles se somam os “band-aids” — mulheres que orbitam a cena sem se autodenominarem groupies — em especial Penny Lane, vivida por uma luminosa Kate Hudson, cuja performance a consagra como muito mais do que uma coadjuvante encantadora.