Livros

Breve Segunda Vida de uma Ideia, de Solemar Oliveira

Breve Segunda Vida de uma Ideia, de Solemar Oliveira

Pode até ser pretensão, mas não demasiada comparar “Breve Segunda Vida de uma Ideia”, livro de contos de Solemar Oliveira (Editora Novo Século), com a contística borgeana, com um pouco mais de fantasia. Eu fiquei bem impressionado e recomendo, porque tem exímia na literatura dele. São contos muito bem trabalhados, concatenados e que carregam o leitor para histórias lindamente escabrosas, sobretudo bem construídas e com uma linguagem que prende e cativa.

Bula de Livro: A Morte em Veneza, de Thomas Mann

Bula de Livro: A Morte em Veneza, de Thomas Mann

A obra-prima de Thomas Mann, um dos mais perfeitos exemplares do gênero novela da literatura universal, segue sendo bastante lida e não raramente é mal ou superficialmente interpretada. Essa tragédia protagonizada pelo discreto e respeitável escritor de meia idade Gustav Von Aschenbach, que chega a Veneza por recomendações médicas e acaba mortalmente encantado pela beleza perturbadora de um adolescente polonês chamado Tadzio, possui muitas camadas de interpretação

Bula de Livro: Eisejuaz, de Sara Gallardo

Bula de Livro: Eisejuaz, de Sara Gallardo

A mais bela passagem de “Eisejuaz” está, exatamente, no seu canto às criaturas selvagens e sua adoração aos elementos do xamanismo, que reluta em abandonar, mesmo tendo sido batizado e criticado pela sua cultura, supostamente, anticristã. “Eisejuaz” é um estudo. A explicação sobre um povo, sem discursos óbvios ou comiseração.

Bula de Livro: Meninas, de Liudmila Ulítskaia

Bula de Livro: Meninas, de Liudmila Ulítskaia

Em “Meninas”, Ludmila explora a infância de garotas entre 9 e 11 anos na época de Stálin. Os seis contos são inspirados em sua memória e experiências de criança e fazem um discurso político sobre o regime stalinista. Dotada de uma complexidade única, e de um ambiente, em alguns momentos, mórbido e sinistro, Ludmila constrói seu universo explorando as sensações, noções e experimentos de meninas em sua fase de espontâneo desenvolvimento físico e emocional.

As histórias de Patti Smith e Sam Shepard

As histórias de Patti Smith e Sam Shepard

Foi um encontro almas, daqueles que duram pela vida inteira. Por volta de 1970 ou 1971, a jovem Patti Lee (anos depois Smith) assistiu ao show de uma bandinha chamada Holy Modal Rounders, em Nova York. Ficou fascinada pela beleza do baterista. Ao ver o rapaz cantando, ela pensou: “Aí está um cara que encarna de corpo e alma o rock and roll”. Foi apresentada ao final da apresentação para Slim Shadow, o sujeito da bateria.