Livros

7 clássicos brasileiros que todo mundo diz que ama — mas nunca chegou nem à metade (e ninguém tem coragem de admitir)

7 clássicos brasileiros que todo mundo diz que ama — mas nunca chegou nem à metade (e ninguém tem coragem de admitir)

Eles estão nas listas dos mais importantes. Nos vestibulares, nos discursos de formatura, nas prateleiras dos salões mais cultos. São obras tidas como leitura obrigatória, pilares da literatura brasileira — reverenciadas por críticos, professores e leitores que, muitas vezes, não passaram da metade. Há quem os cite de cor, sem nunca tê-los terminado. Não por falta de inteligência, mas por cansaço, culpa, espanto ou puro esgotamento. Este é um convite à verdade silenciosa que muitos dividem, mas poucos assumem: a de amar livros que nunca conseguiram ler até o fim. E, ainda assim, continuar amando.

Santíssima Trindade — os 3 melhores livros do século 21

Santíssima Trindade — os 3 melhores livros do século 21

Há algo de mágico no número três. Talvez seja a harmonia que ele representa, ou a maneira como nossas mentes parecem naturalmente inclinadas a agrupá-lo com significado. Pense nos três mosqueteiros, nas três graças, ou até mesmo nas três refeições do dia — café, almoço e jantar. Agora, imagine aplicar essa mística trindade ao mundo literário. O resultado? Uma seleção dos três livros mais impactantes do século 21, escolhidos não apenas por sua aclamação crítica, mas também por sua capacidade de tocar profundamente os leitores.

Philip Roth previu o cancelamento: o romance, escrito há 20 anos, que ainda explica os linchamentos digitais

Philip Roth previu o cancelamento: o romance, escrito há 20 anos, que ainda explica os linchamentos digitais

Talvez nenhum escritor tenha sido mais feliz em decifrar os tantos segredos de sua Terra como Philip Milton Roth (1933-2018). Bem a seu modo, desaboatadamente, Roth explica em “A Marca Humana” o gosto por ser a palmatória do mundo que acomete os Estados Unidos. Junto com “Pastoral Americana” (1997) e “Casei com um Comunista” (2000), “A Marca Humana” compõe a aclamada Trilogia Americana, na qual o romancista esgrime sobre a onipresente crise de identidade nacional, racismo e a praga do politicamente correto. Em mais de quatro centenas de páginas, a pena de Roth vai muito além do que se poderia supor, numa narrativa tão fluida quanto perturbadora.

5 livros para românticos incuráveis que adoram sonhar acordados

5 livros para românticos incuráveis que adoram sonhar acordados

Apaixonar-se pode parecer um clichê, mas para os verdadeiramente românticos, é uma jornada sem fim — entre páginas, devaneios e uma boa xícara de café. São aqueles que, mesmo depois de muitos finais felizes (e alguns amargos), ainda acreditam no poder redentor de um olhar cruzado no metrô ou de uma carta perdida entre os livros de uma biblioteca. A literatura, afinal, é o único lugar onde o amor pode durar duzentas páginas sem uma notificação de WhatsApp interrompendo o clima.

Estes 9 livros fazem todo mundo fingir que leu — mas os dados mostram que quase ninguém passou da página 50

Estes 9 livros fazem todo mundo fingir que leu — mas os dados mostram que quase ninguém passou da página 50

Há livros que ninguém termina, mas todos citam com reverência. Não porque emocionam — e talvez nem o façam —, mas porque ocupam um lugar simbólico nas conversas, nos perfis, nas expectativas de quem quer parecer culto. Alguns intimidam pela densidade; outros, pelo tédio imprevisto. Mas todos compartilham um destino comum: o abandono silencioso, a desistência camuflada. Ainda assim, resistem como totens de prestígio literário. Fingir que os leu torna-se um pequeno teatro social — inofensivo, quase poético. E no fim, admitir que não passou da página cinquenta pode ser mais humano do que citar o prefácio com orgulho.