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Joia da Netflix que vai fazer seus olhos brilharem: filme dirigido por filho de Gabriel García Márquez é preciosidade do streaming Divulgação / Panorama Global

Joia da Netflix que vai fazer seus olhos brilharem: filme dirigido por filho de Gabriel García Márquez é preciosidade do streaming

O filme, como o título sugere, é um mergulho profundo no universo familiar. Uma arena onde vínculos, contrastes e histórias se entrelaçam em uma dança complexa de amor e ressentimentos. Todas as famílias carregam suas singularidades – códigos invisíveis, tradições e afetos que só os seus membros compreendem plenamente. É nessa unicidade que reside a essência de “Família”. A obra não busca espetáculos; sua força está na simplicidade de transpor ao cinema a rotina e os dilemas humanos, aproximando a vida comum da tela grande.  

O excelente e eletrizante thriller de ação com Jamie Foxx e Michelle Monaghan que você provavelmente não viu, na Netflix Divulgação / Open Road Films

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Nesse contexto tão familiar, “Crimes na Madrugada” (2017), dirigido pelo alemão Baran bo Odar, destaca-se por sua abordagem direta e despretensiosa. Em uma época em que muitos filmes dependem excessivamente de efeitos especiais para mascarar deficiências narrativas, a obra opta por uma narrativa crua e eficiente. Baseado no roteiro de Andrea Berloff, o longa é centrado em Vincent Downs (Jamie Foxx), um policial cuja existência é marcada pela ambiguidade moral. Workaholic e mergulhado em corrupção, Downs transita por um submundo onde o pragmatismo é a regra, e a integridade é um luxo que não se pode pagar.

O melhor filme sueco de 2024 está na Netflix (e você ainda não assistiu) Divulgação / Netflix

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No delicado equilíbrio entre amor e convenções, “O Que Tiver Que Ser” desconstrói o ideal romântico e expõe as rachaduras do casamento. Stella e Gustav, interpretados com intensidade e vulnerabilidade, transitam entre afeto e desencanto, enquanto o roteiro de Josephine Bornebusch, com ecos de Bergman, constrói uma narrativa sensível que toca no cerne das relações humanas e suas inevitáveis imperfeições.

Considerado um dos maiores faroestes do século, obra-prima com Brad Pitt está no Max Divulgação / Warner Bros.

Considerado um dos maiores faroestes do século, obra-prima com Brad Pitt está no Max

“O Assassinato de Jesse James pelo Covarde Robert Ford” é um conto de morte, mas também sobre as neuroses que povoam os desejos do homem, num misto de luxúria, ganância, inveja e paixão, subindo e descendo nas intensidades que a história exige. No início da carreira, o neozelandês Andrew Dominik parecia mais inclinado a registrar esses desacertos entre criminosos, e aqui de alguma forma continua o que já havia apresentado em “Chopper” (2000), a biografia romanceada de Mark Brandon Read (1954-2013), o prisioneiro mais conhecido da Austrália.