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O filme mais assistido da Netflix no Brasil atualmente Divulgação / Netflix

O filme mais assistido da Netflix no Brasil atualmente

“Rua do Medo: Rainha do Baile” é mais uma prova de que filmes de terror nunca perdem a força. A direção segura de Matt Palmer, bastante tarimbado no gênero, volta à série para tentar oferecer ao público alguma explicação plausível quanto à onda de crimes barbáros que varre Shadyside. Diferentemente das três produções anteriores, “Rainha do Baile” baseia-se num dos livros da aclamada série de terror para jovens adultos de R.L. Stine, publicada desde 1989 — o que também não faz do trabalho de Palmer nada que já não tenha sido feito muitas e muitas vezes antes.

3 indicações ao Oscar: épico com Mel Gibson e Heath Ledger está no streaming Divulgação / O Patriota

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Ambientado na Carolina do Sul de 1776, “O Patriota” é menos um retrato histórico da Guerra de Independência dos Estados Unidos e mais uma fábula cinematográfica ancorada no melodrama familiar, nos arquétipos heróicos e na fantasia patriótica. O protagonista, Benjamin Martin, interpretado por Mel Gibson, é um fazendeiro viúvo e veterano da Guerra Franco-Indígena que tenta renunciar à violência de seu passado brutal para proteger os sete filhos da convulsão política crescente.

Ninguém pediu, mas ele veio mesmo assim: terror adolescente que não promete nada e entrega menos ainda Alan Markfield / Netflix

Ninguém pediu, mas ele veio mesmo assim: terror adolescente que não promete nada e entrega menos ainda

Há um tipo de ilusionismo barato no cinema de terror contemporâneo que tenta se sustentar em truques narrativos exaustos — como o velho artifício de revelar o clímax logo de cara para depois arrastar o espectador por um caminho que ele já sabe onde termina. “Rua do Medo: Rainha do Baile”, mais recente incursão do universo adaptado das obras de R.L. Stine, se afoga nesse truque gasto, incapaz de transformar antecipação em ansiedade.

Atuação de Angelina Jolie que surpreendeu ao não ser indicada ao Oscar 2025 chega ao streaming Divulgação / Fabula

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Quando uma voz se cala, não é apenas o som que se extingue — é um universo inteiro que se recolhe para dentro de si. Em “Maria”, Pablo Larraín não oferece uma biografia tradicional de Maria Callas. O que se desvela na tela é uma travessia crepuscular: o sussurro final de uma artista cuja vida se confundia com a intensidade do palco. Mas, ao rejeitar o didatismo e abraçar a sugestão, Larraín entrega algo mais visceral que informativo, mais espectral que explicativo.

O melhor filme que você verá este mês na Netflix — a história real que deu início ao #MeToo e que Hollywood tentou silenciar

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A primeira coisa que vem à cabeça diante de um enredo como o de “Ela Disse” é a velha máxima que reza que ninguém engana a todos por todo o tempo, muito menos para sempre. Em 5 de outubro de 2017, meses de uma investigação minuciosa deram numa reportagem bombástica do “New York Times”, em cujas linhas veio a público um escândalo já notório entre tubarões da indústria do cinema e belas atrizes em ascensão. Tudo continuaria encoberto pela névoa de acordos tácitos e escusos, até que duas corajosas repórteres furaram a bolha.