filme

Filmes não são quebra-cabeças para serem resolvidos. Bons filmes podem até deter sugestões reveladoras para as inúmeras agruras do gênero humano, mas optar-se por um único viés quanto a definir uma obra que tem por natureza justamente ser pluralisticamente incômoda é tolice. “Nós”, noir em que Jordan Peele mescla terror e dissertações filosóficas sobre a dubiedade do homem, vai apresentando um enigma atrás do outro, todos de relevância fundamental a fim de se entender a alma de uma pessoa, último — e indevassável — refúgio de sua individualidade. E que, por essa mesma razão, pode esconder segredos os mais abjetos.

Uma das histórias mais conhecidas da humanidade ganha configuração revolucionária sob o olhar de um artista sem comparação. A chamada pode parecer grandiloquente, mas “Noé”, de Darren Aronofsky, é ainda mais. Prestando-se a uma hipótese sobre o que teria nos conduzido à barbárie desse louco século 21, o filme reproduz o conto bíblico de um homem preocupado com o mundo que vai deixar para seus filhos, apresentando novas perspectivas sobre esse personagem, tipo consagrado pelo inconsciente coletivo.

Existe uma linha tênue que separa o normal do absurdo. Os filmes dessa lista não apenas ultrapassam essa linha, como pulam cordinha com ela, tiram sarro dela, agem como se ela fosse nadinha. A Revista Bula trouxe uma seleção de produções cinematográficas que vão fazer você fritar sua mente que nem ovo na frigideira.

Você sempre ouviu as pessoas dizerem que depois dos 18 anos o tempo voa e, depois que fez 18, piscou e passou dos 25, 30, 35 e por aí vai, mas sente que seu coração ficou lá estacionado na adolescência? A mente pode até ter dado uma amadurecida com os perrengues da vida, as responsabilidades e tudo mais, mas você não acredita que os anos passaram tão rápido e a Britney Spears já está com 39 ao invés de 19? Corra aqui, esta lista é para você!

A polarização da Guerra Fria (1947-1989), que colocou em campos opostos Estados Unidos e União Soviética, as duas nações ávidas por conquistar a hegemonia mundial, é um dos panos de fundo em “Estranho Passageiro — Sputnik”. O diretor Egor Abramenko tenta fazer do filme um retrato das frustrações de um pai por trás de um profissional cheio de ambições, que aceita abrir mão de algo precioso em nome de um sonho.