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A história brutal da Netflix que vai deixá-lo sem piscar por 148 minutos Divulgação / Netflix

A história brutal da Netflix que vai deixá-lo sem piscar por 148 minutos

A Índia chega com facilidade à vergonhosa marca de aproximadamente cem casos diários de estupros e feminicídios contra mulheres de todas as idades, em todas as classes sociais. Em “Mom”, o diretor Ravi Udyawar elabora argumentos um tanto efusivos sobre como se atinge tal lamentável façanha — evitando, porém, ir ao cerne da questão —, ao passo que aproveita para jogar luz sobre um dos sentimentos mais poderosos da natureza humana.

Novela mexicana sobre Freddie Mercury, na Netflix, escapa da caricatura mais vulgar graças a desempenho do protagonista Alex Bailey / 20th Century Fox

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Ainda que se constitua num louvável esforço de enaltecer o band leader mais completo a já ter passado pelo showbizz, a cinebiografia “Bohemian Rhapsody”, de Bryan Singer e Dexter Fletcher, mas dirigida só por este último, perde a oportunidade de tirar pesados véus dessa personalidade notável, que, no fundo, só queria ser como um outro qualquer.

Ganhador de dois Oscars, um dos melhores filmes da história recente do cinema volta ao catálogo da Netflix Divulgação / Sony Pictures

Ganhador de dois Oscars, um dos melhores filmes da história recente do cinema volta ao catálogo da Netflix

Esteticamente, “Blade Runner 2049” é uma festa. A fotografia é, sem dúvida, um dos pilares mais sólidos do enredo, forte o bastante para carregar nas costas cerca de três horas de um filme cuja mensagem ainda vai levar boas décadas para ser incorporada. A obra-prima de Denis Villeneuve, como o “Blade Runner” de Scott, nasceu envolta numa aura noir de hesitação num mundo mais e mais assumidamente distópico, povoado por uma humanidade a cada dia mais conformada com sua perdição, com seu fracasso.