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Suspense psicológico da Netflix é um dos filmes mais angustiantes e bizarros do cinema

Suspense psicológico da Netflix é um dos filmes mais angustiantes e bizarros do cinema

Dois estranhos unidos por um mistério sobre o qual nada sabem tentam suportar as agruras com que são obrigados a conviver até que consigam retomar suas vidas. Grande parte dos filmes de suspense já rodados poderia ser descrito assim; acontece que “Dois” (2021), da diretora espanhola Mar Targarona, tem algumas peculiaridades. Os dois estranhos, Sara e David, interpretados por Marina Gartell e Pablo Derqui, estão de fato unidos: foram cirurgicamente costurados por algum maníaco, talvez numa brincadeira satânica que lhe trouxesse algum gozo perverso.

O filme da Netflix que é um dos mais perturbadores da história recente do cinema Divulgação / Netflix

O filme da Netflix que é um dos mais perturbadores da história recente do cinema

A passagem dos setenta anos de Stephen King, em 2017, era o estímulo que (não) faltava para que viessem à luz alguns filmes que tomam a pena do mestre do suspense por premissa maior. Este é o caso de “It — A Coisa” com seu palhaço metafísico, dirigido por Andy Muschietti; “A Torre Negra”, saga sobre um homem em busca de um lugar no mundo, rodado por Nikolaj Arcel; e “Jogo Perigoso”, de Mike Flanagan, thriller que se ocupa das neuras perversas de um casal entediado. Em “1922”, é a vez de Zak Hilditch dizer a que veio.

A história de amor mais divertida da Netflix

A história de amor mais divertida da Netflix

“Loucura de Amor”, como se pode imaginar, dispõe de muitos dos clichês que nos prendem a essas histórias, mas Dani de la Orden consegue persuadir a audiência: nada de elucubrações muito profundas aqui, muito menos juízos de valor acerca do comportamento dos protagonistas, duas figuras que encaram a normalidade sob o ângulo do tédio, de modos diferentes, mas que se perfazem.

Um dos melhores filmes brasileiros do século está na Netflix Divulgação / Imagem Filmes

Um dos melhores filmes brasileiros do século está na Netflix

É com a cara pintada de coragem e falsos risos que Benjamin, o saltimbanco triste de “O Palhaço” se defende neste vale de lágrimas, vendendo um artigo raro e valioso que já não lhe pertence, como se cultivasse um imenso deserto. Selton Mello, o personagem-título e diretor, busca em reminiscências de infância e apuros de gosto ao longo da invejável carreira a composição sob medida para um artista pobre e desalentado, mas que não desiste.