Livros

Os 5 livros mais vendidos da história nas primeiras 24 horas (excluindo a série Harry Potter)

Os 5 livros mais vendidos da história nas primeiras 24 horas (excluindo a série Harry Potter)

Alguns livros não chegam às mãos — explodem nelas. São mais do que lançamentos: são eventos, catarses coletivas, ecos de uma fome urgente por pertencimento, sentido ou desabafo. Nas primeiras 24 horas, vendem milhões de cópias como se cada exemplar fosse um bilhete de entrada para algo maior que a própria história. Não são sempre os mais profundos. Mas são, quase sempre, os mais necessários naquele exato instante. Nesta seleção, cinco títulos que não apenas lideraram listas: incendiaram livrarias, saturaram manchetes e revelaram, por contraste, tudo o que ainda procuramos quando lemos — mesmo sem saber.

10 chás perfeitos para acompanhar livros inesquecíveis: combinações que vão te fazer sentir cada página

10 chás perfeitos para acompanhar livros inesquecíveis: combinações que vão te fazer sentir cada página

Existem livros que se leem com os olhos, outros com a pele. E há aqueles que pedem companhia — não de vozes, mas de vapores, aromas, calor. Um bom chá não é apenas bebida: é atmosfera, é afeto líquido. Quando o gosto na boca ecoa o que se sente na página, a leitura se transforma num mergulho inteiro, corpo e alma. Esta seleção une obras inesquecíveis com chás que intensificam cada nuance, cada silêncio, cada sopro de sentido. Porque ler também é sentir, e sentir exige tempo, pausa e temperatura. O mundo lá fora pode esperar — aqui, ferve outra história.

7 livros que mudam sua cabeça — mas que você nunca verá no topo das listas de mais vendidos

7 livros que mudam sua cabeça — mas que você nunca verá no topo das listas de mais vendidos

Nem sempre os livros que mais transformam são os que ganham prêmios, extrapolam tiragens ou frequentam vitrines luminosas. Alguns operam em silêncio, agindo como sementes lançadas num terreno profundo da consciência — germinam devagar, alteram o relevo interno, reposicionam certezas. Não entregam fórmulas nem se prestam a leituras rápidas: preferem a lentidão da assimilação verdadeira. Nesta seleção, reunimos obras que escapam do radar comercial mas provocam reações duradouras. Leituras que incomodam, desarmam e expandem. Livros que, por não se dobrarem às lógicas do mercado, acabam tocando mais fundo. Porque mudar a cabeça, às vezes, começa no subterrâneo.

7 clássicos brasileiros que todo mundo diz que ama — mas nunca chegou nem à metade (e ninguém tem coragem de admitir)

7 clássicos brasileiros que todo mundo diz que ama — mas nunca chegou nem à metade (e ninguém tem coragem de admitir)

Eles estão nas listas dos mais importantes. Nos vestibulares, nos discursos de formatura, nas prateleiras dos salões mais cultos. São obras tidas como leitura obrigatória, pilares da literatura brasileira — reverenciadas por críticos, professores e leitores que, muitas vezes, não passaram da metade. Há quem os cite de cor, sem nunca tê-los terminado. Não por falta de inteligência, mas por cansaço, culpa, espanto ou puro esgotamento. Este é um convite à verdade silenciosa que muitos dividem, mas poucos assumem: a de amar livros que nunca conseguiram ler até o fim. E, ainda assim, continuar amando.

Philip Roth previu o cancelamento: o romance, escrito há 20 anos, que ainda explica os linchamentos digitais

Philip Roth previu o cancelamento: o romance, escrito há 20 anos, que ainda explica os linchamentos digitais

Talvez nenhum escritor tenha sido mais feliz em decifrar os tantos segredos de sua Terra como Philip Milton Roth (1933-2018). Bem a seu modo, desaboatadamente, Roth explica em “A Marca Humana” o gosto por ser a palmatória do mundo que acomete os Estados Unidos. Junto com “Pastoral Americana” (1997) e “Casei com um Comunista” (2000), “A Marca Humana” compõe a aclamada Trilogia Americana, na qual o romancista esgrime sobre a onipresente crise de identidade nacional, racismo e a praga do politicamente correto. Em mais de quatro centenas de páginas, a pena de Roth vai muito além do que se poderia supor, numa narrativa tão fluida quanto perturbadora.