5 livros que fariam Deus pedir um advogado — nem todo autor tem medo do céu
Há livros que não pedem licença para entrar em território sagrado. Entram pela porta dos fundos, de pés descalços, e com um sorriso que desafia. Não escrevem contra Deus — escrevem apesar d’Ele. Questionam não para negar, mas para ferir o silêncio. São obras que, em vez de fé, oferecem linguagem; em vez de dogma, dúvida. E quando blasfemam, fazem isso com a lucidez de quem viu de perto a engrenagem do divino emperrar. Ler essas páginas é tocar um altar com mãos manchadas — e não pedir desculpas por isso.