Livros

Fogo de Junho, o romance que revela os primeiros passos dos invasores dos prédios públicos de Brasília

Fogo de Junho, o romance que revela os primeiros passos dos invasores dos prédios públicos de Brasília

Segundo o livro “Fogo de Junho: 20 Centavos, Romance de Geração para Geração sem Romance”, o Brasil recente nasceu nas manifestações de rua de junho de 2013. Este “romance de geração” foi escrito por Ademir Luiz, colaborador regular da Revista Bula, e publicado pela Editora Novo Século em 2021, tendo sido vencedor do Prêmio Hugo de Carvalho Ramos, a láurea literária mais antiga em atividade no país, tendo sido criada em 1944. As famosas Jornadas de Junho, que mexeram com muitas vidas nos anos subsequentes, são o pano de fundo histórico para uma história humana, demasiada humana.

A história da publicação de Doutor Jivago, o romance que deu o Nobel de Literatura a Boris Pasternak

A história da publicação de Doutor Jivago, o romance que deu o Nobel de Literatura a Boris Pasternak

Ao lado de Púchkin, Maiakóvski, Óssip Mandelstam, Anna Akhmátova e Marina Tsvetáieva, Boris Pasternak é um dos mais notáveis poetas russos, parcamente traduzido no Brasil. O sucesso do romance “Doutor Jivago” (Companhia das Letras, 616 páginas, tradução de Sonia Branco; Aurora Fornoni Bernardini traduziu os poemas), publicado em 1957, na Itália, ofuscou sua poesia, que se tornou menos conhecida do que a prosa, que não era o seu forte.

A nova tradução de ‘Evguiêni Oniéguin’, de Aleksandr Púchkin

A nova tradução de ‘Evguiêni Oniéguin’, de Aleksandr Púchkin

Aleksandr Púchkin (1799-1837) escreveu um romance em versos, na primeira metade do século 19, que permanece moderno. “Evguiêni Oniéguin” é uma obra-prima e praticamente reinventou a grande literatura russa. Pode-se dizer que todos os grandes do século 19, como Gógol, Tolstói e Dostoiévski, são filhos do bardo que viveu pouco mais de 30 anos e morreu num duelo com um francês (suspeito de ter um caso com a mulher do poeta).

Jorge Amado, o artífice do realismo fantástico latino-americano

Jorge Amado, o artífice do realismo fantástico latino-americano

Ao publicar o registro literário “A Morte e Morte de Quincas Berro D’Água”, em 1959, o escritor brasileiro Jorge Amado desfere o pontapé inicial do realismo mágico nas páginas da ficção brasileira, obtendo na dramaturgia de Dias Gomes — vide a telenovela “Saramandaia”, por exemplo —, a continuação de seu imaginário prodigioso, situado no espaço geográfico da São Salvador da Bahia.

12 livros Imprescindíveis da literatura brasileira contemporânea Foto / Salty View

12 livros Imprescindíveis da literatura brasileira contemporânea

Como o conceito de literatura contemporânea estipulado pela crítica especializada é fluido e flexível, informo ao Leitor que a cronologia deste artigo se baseará na produção ficcional brasileira, publicada a partir da década de 1950 do século passado. Destarte, as obras selecionadas representarão os últimos anos da segunda metade do século 20, no que tange ao exercício de escritura nacional em prosa de ficção. Aviso aos navegantes que, na próxima ocasião, incumbir-me-ei da análise resumida dos romances dos primórdios do século 21, assinados por autores notáveis no cenário da pós-modernidade.