Ideias

Estudiosos indicam que, depois de hospitais, shoppings e academias são os piores locais de contágio

Estudiosos indicam que, depois de hospitais, shoppings e academias são os piores locais de contágio

Um estudo publicado na “Clinical Journal of Sport Medicine” mostrou que objetos inanimados estão entre os principais focos de contágio. Segundo a pesquisa, 63% dos equipamentos de academia estão contaminados com vírus. Nos shoppings não é diferente: nesses ambientes, as aglomerações são naturais e, portanto, há um grande perigo de contaminação, já que é praticamente impossível evitar o contato com fatores de risco, como a umidade.

O culto ao corpo e o atrofiamento dos cérebros bombados

O culto ao corpo e o atrofiamento dos cérebros bombados

Dando-se uma volta de três minutos no banheiro de alguma das (milhares de) academias por aí, tudo o que se ouve são projetos. O negócio parece escola de engenharia, até que se entenda a intenção por trás das falas: projeto-verão, projeto-Cancun, projeto-noiva, projeto-carnaval… É tanto projeto que Niemeyer morreria — de novo — de inveja. Uma voltinha nos aparelhos e já se pode produzir um artigo científico sobre termogênicos, esteroides, repositores energéticos, proteínas, vitaminas, pró-hormonais e hormônios.

Mais do que hipocrisia, exigir que uma criança de 5 anos tenha aulas a distância é cruel e desonesto

Mais do que hipocrisia, exigir que uma criança de 5 anos tenha aulas a distância é cruel e desonesto

O contato esporádico é salutar e deve ser estimulado, mas encher grupos de WhatsApp e caixas de email com exercícios e recomendações ao vento só dificulta o período, que já é complicado. A hipocrisia de uma pseudoaula a distância precisa ser superada pelo uso da racionalidade. Do contrário, continuaremos em um cenário em que as escolas fingem que ensinam, as crianças, vítimas, nem ao menos fingem que aprendem e os pais, no fim das contas, é que pagam a conta. Literalmente.