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Um filme da Netflix que prova, cena após cena, que o amor ainda é capaz de mudar tudo Divulgação / Paris Filmes

Um filme da Netflix que prova, cena após cena, que o amor ainda é capaz de mudar tudo

Em uma comunidade invisível aos olhos do mundo, um casal sem recursos decide desafiar o ciclo da negligência com um gesto de coragem incalculável: adotar não apenas filhos, mas traumas, silêncios e feridas. “Som da Esperança: A História de Possum Trot” reconstrói uma trajetória real com crueza e ternura, apostando na potência do afeto como resposta política e ética ao abandono — um lembrete de que a empatia, quando ativa, pode reconfigurar destinos.

Desafio — Você é capaz de reconhecer um filme pela última frase? Só quem zera a Netflix e fala Tarantino fluente vai acertar tudo Shutterstock

Desafio — Você é capaz de reconhecer um filme pela última frase? Só quem zera a Netflix e fala Tarantino fluente vai acertar tudo

Algumas pessoas lembram de filmes pelos diálogos mais marcantes. Outras, pelas trilhas sonoras. E há aquelas — mais raras — que prestam atenção nas últimas frases. Sim, aquelas palavras finais que encerram a história com um ponto, uma vírgula ou um soco emocional na garganta. É como um gole de café no fim da xícara: às vezes morno, às vezes amargo, mas quase sempre memorável. Neste quiz, o desafio é simples (e impossível para 97% da população mundial, segundo um dado que acabamos de inventar): adivinhar o filme pela última frase. Preparado para sentir orgulho ou vergonha do seu currículo cinéfilo?

Um livro premiado com o Pulitzer. Um filme que ninguém esquece. E agora, um pesadelo disponível no Prime Video Divulgação / 2929 Productions

Um livro premiado com o Pulitzer. Um filme que ninguém esquece. E agora, um pesadelo disponível no Prime Video

Num mundo devastado por um colapso nunca explicado, um pai e seu filho atravessam paisagens silenciosas, assoladas por fome, violência e desespero. Em “A Estrada”, John Hillcoat transforma o romance de Cormac McCarthy em uma meditação visual sobre a persistência do afeto quando tudo o que resta é poeira, frio e o medo constante de que até a bondade possa ser engolida pela ruína — e mesmo assim, algo pulsa na marcha adiante.

Thriller de ação explosivo, com Jason Statham, que vai deixar seus olhos grudados na tela, no Prime Video Divulgação / Miramax

Thriller de ação explosivo, com Jason Statham, que vai deixar seus olhos grudados na tela, no Prime Video

Há filmes que não pedem licença para existir — simplesmente arrombam a porta, explodem as paredes e convidam o espectador a embarcar em uma maratona de excessos onde qualquer tentativa de lógica vira obstáculo descartável. “Beekeeper”, dirigido por David Ayer e protagonizado por Jason Statham, é exemplar nesse quesito. Não trata de uma narrativa que deseja ser levada a sério, mas de uma experiência que celebra a implosão da verossimilhança como ato de fé. Aqui, o nonsense é método, e o delírio calculado substitui qualquer compromisso com coerência dramática.

Nem Albert Einstein, nem Stephen Hawking: a mente que desafiou a ciência no século 20 é outra, com Jeremy Irons e Dev Patel, no Prime Video Divulgação / Animus Films

Nem Albert Einstein, nem Stephen Hawking: a mente que desafiou a ciência no século 20 é outra, com Jeremy Irons e Dev Patel, no Prime Video

Srinivasa Ramanujan não apenas desestabilizou o universo da matemática com suas fórmulas enigmáticas: ele também desafiou, silenciosamente, toda a arquitetura de poder que sustenta o conhecimento legitimado pelo Ocidente. Sua história, trazida à ficção em “O Homem que Viu o Infinito”, não se limita ao percurso improvável de um autodidata indiano em Cambridge, mas revela com precisão desconcertante o incômodo institucional diante de tudo que escapa ao modelo eurocêntrico de racionalidade.