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Obra-prima de Mel Gibson com 91% de avaliação no Rotten Tomatoes, vencedor de 2 Oscars, na Max Divulgação / Summit Entertainment

Obra-prima de Mel Gibson com 91% de avaliação no Rotten Tomatoes, vencedor de 2 Oscars, na Max

Em “Até o Último Homem”, Mel Gibson retorna à direção com um projeto que, à primeira vista, poderia ser apenas mais uma narrativa de heroísmo em meio ao horror bélico. No entanto, ao centrar sua história em um pacifista que salva vidas em vez de tirá-las, o filme se desloca do terreno comum e se converte em um estudo visceral sobre convicção, fé e resistência moral diante do colapso da razão humana.

278 dias no TOP 10 mundial, 5 bilhões em bilheterias: o fenômeno do cinema visto por 150 milhões de pessoas, na Netflix Divulgação / Lionsgate Entertainment

278 dias no TOP 10 mundial, 5 bilhões em bilheterias: o fenômeno do cinema visto por 150 milhões de pessoas, na Netflix

Ao assumir a direção de “Em Chamas”, de “Jogos Vorazes”, Francis Lawrence não herdava apenas a expectativa depositada por uma base de fãs crescente. Diante dele, erguia-se o desafio estrutural típico das sequências intermediárias: sustentar uma narrativa que ainda prepara terreno para o confronto principal, mas que já não pode mais repousar sobre a simplicidade do jogo de sobrevivência. A armadilha usual nesses casos — o esvaziamento narrativo em nome de efeitos de transição — é evitada com uma rara combinação de precisão estética e inteligência dramatúrgica.

A mais nova obra-prima de Almodóvar sincroniza Tilda Swinton com Julianne Moore em melodia visceral, na Netflix Divulgação / Crea SGR

A mais nova obra-prima de Almodóvar sincroniza Tilda Swinton com Julianne Moore em melodia visceral, na Netflix

Há diretores cuja assinatura não depende apenas de um estilo visual, mas de um pacto íntimo com a linguagem — e não apenas a da câmera. Pedro Almodóvar é um desses casos raros. Seu cinema sempre se articulou a partir de uma gramática afetiva que mistura excesso e silêncio, melodrama e autoironia, construindo atmosferas em que o improvável adquire densidade emocional. Em “O Quarto ao Lado”, sua primeira incursão em um longa-metragem falado em inglês, essa equação vacila.

O melhor suspense policial de 2025 chegou à Netflix — e o mais chocante é saber que ele não é ficção Divulgação / Netflix

O melhor suspense policial de 2025 chegou à Netflix — e o mais chocante é saber que ele não é ficção

“iHostage” é mesmo uma história digna de filme. Em fevereiro de 2022, um homem armado fez reféns numa loja da Apple nos arredores da Praça Leidseplein, no centro de Amsterdã, exigindo duzentos milhões de euros em criptomoedas e uma rota de fuga. Lamentavelmente, o que poderia ser apenas o surto psicótico de um maníaco saiu do controle e tomou proporções de uma pequena odisseia, tão trágico quanto envolvente, graças à direção empenhada de Bobby Boermans, legítimo expoente da novíssima geração de cineastas holandeses.

Você nunca mais vai esquecer este filme — na Max Divulgação / Killer Films

Você nunca mais vai esquecer este filme — na Max

Muito do encanto e da poesia lôbrega de “Para Sempre Alice” deve-se à personagem-título, encarnada por Julianne Moore com o rigor e a sensibilidade costumeiros. Moore fica especialmente bem na pele de mulheres aflitas (e sofisticadas), e ao encarnar uma professora de linguística que experimenta o inferno do Alzheimer aos cinquenta anos ela venceu seu Oscar de Melhor Atriz, em 2015, depois de ter aparecido, um quarto de século antes, em “Contos da Escuridão” (1990), de John Harrison.