3 filmes da Netflix para quem já leu Freud, Jung e Lacan — e não se contentou com a superfície
Certos filmes parecem incompletos à primeira vista. Como se faltasse algo: um gesto, uma chave, uma camada de leitura. Mas o que falta não é falha; é estrutura. Essa ausência é, muitas vezes, a própria marca de um cinema que recusa a clausura da narrativa. Filmes assim não se prestam ao conforto da explicação, mas sim ao deslocamento psíquico. E esse deslocamento, como ensinam as leituras de Freud e Lacan, é onde o sujeito se confronta com o que não pode simbolizar.





